Cotidiano
16.02.2011
O MÍNIMO E O BANHEIRO NOS BANCOS
A grande maioria da massa trabalhadora e os aposentados, tem no salário mínimo, a sua
referência de holerite.
Inegavelmente o mínimo
deveria ser maior para cumprir com os preceitos constitucionais de moradia, alimentação, saúde,
educação e até diversão.
Quem, de são consciência, que
possua apenas três habitantes dentro de casa, consegue pagar prestação de casa ou aluguel, comer
condignamente, pagar um plano de saúde, pagar serviços médicos, comprar remédio e bancar o filho na
escola com R$545?
Inegavelmente também, os
defensores da política salarial do PT, vão dizer que o outrora pretendido mínimo de U$100, hoje
equivale a praticamente U$350.
Duas coisas: primeiro, o
dólar está com cotação baixíssima. Quando se pretendia um mínimo de U$100, a moeda americana custava
ao redor de R$4.
Segundo: que tal fazermos uma
comparação com o quilo do arroz, feijão, óleo de soja, ovo, farinha, sem contar a carne que está em
níveis estratosféricos de preço, com o “crescimento” do SM?
Quantos por cento subiu tudo isso e quanto foi “elevado”
o mínimo?
A solução, para a maioria dos mortais assalariados, é
buscar alternativas, arrumando bicos, como a venda de perfumes, comidas e prestação de serviço fora
do turno de trabalho, para agregar mais renda e tentar sobreviver.
Eu fico olhando o balanço de algumas empresas, inclusive
que tem atuação em Santa Helena. Gabam-se de surfar no topo das mais badaladas da economia, com
rendimento líquido de milhões.
Porque estas empresas não
pagam um pouco melhor os seus funcionários que só não ganham menos que o mínimo, porque é proibido
por lei?
Bancos, inclusive, que são considerados do povo, dos
colonos, com lucros invejáveis. Quem dera... nós (no sentido da palavra, pois não tenho dinheiro na
poupança) emprestamos pro banco, recebendo 0,50% e quando pedidos emprestado, chegam a nos cobrar 3,
5 e até 8% ao mês.
Por falar em bancos? Cadê as
placas indicativas de onde funciona o banheiro da Caixa, do Itaú, do Sicredi e do Banco do Brasil?
Tem lei pra isso. Aliás, tem banheiro pro povo?
Quem está fiscalizando esta lei?