Cotidiano
31.08.2011
O LEITOR CONTESTA
Olá Comunicador e Colunista
Tomo a liberdade de tecer alguns comentários sobre sua visita no educandário Graciliano Ramos, para cobrir a paralisação do 30 de agosto.
Confesso que não fiquei satisfeito com sua matéria uma vez que não foi condizente com o que ocorria no momento que era a luta da APP Sindicato e todos os profissionais da educação contra as barbáries de alguns governantes que com certeza tu sabes bem de quem falo embora já se passaram DIAS.
Não se trata de “não poder falar mal” do então governador Requião como afirmas, até por que temos a consciência de que tiveram muitas falhas em seu governo, mas no que tange a remuneração e valorização dos profissionais da educação nada a contestar.
As escolas veem sendo sucateadas governo após governo e isso não é culpa de um ou de outro, mas sim, de todos pois nada ou pouco fizeram para aparelhar estruturalmente os educandários paranaenses.
Quanto as TVs laranjas que afirmas ter sido paga um absurdo, clareio suas ideias com o valor exato de cata TV R$ = 860,00 percentual bem baixo de abuso se comparado as compras que faz de alguns terrenos pela Administração Municipal desta cidade e quanto aos aparelhos de ar condicionados que a escola possui, apenas dois foram comprados com dinheiro da União através do PDE – Programa Dinheiro Direto na Escola os demais, cerca de 30, foram todos adquiridos com dinheiro da APMF através de feira de produtos doados pela Receita Federal e ainda fundo de promoções da entidade.
Escolas com dualidade também tem muitos problemas bastava dar uma olhadinha na quadra de esportes da escola ao lado que é usada pelo CEEBJA e Escola Municipal Marechal Deodoro, está desde a sua inauguração esperando por melhorias, inclusive cobertura.
Temos também o Laboratório de Informática Paraná Digital que auxilia no aprendizado de nossos alunos iniciando a incluindo dos mesmos na era digital.
Espero ter sido útil as informações repassadas embora condizem com a verdade.
Vanderlei Antonio Capeletti
Agente Educacional II
NOTA DO COLUNISTA
Menos mal, que meu desconhecimento, servirá de alerta para outras melhorias que se fazem necessárias, não só no lado Paraná da dualidade.
Minha intenção foi justamente fazer com que governantes atentem para a necessidade de dar mais "bola" para o setor.
Quanto às tvs laranja, lembrei da polêmica e inclusive havia pesquisado e não publiquei o que publico hoje:
Para entender o caso
Para quem não se lembra dos antecedentes, um resumo:
• Em dezembro de 2006, a Secretaria de Educação promoveu pregão eletrônico para comprar 22 mil televisores 29 polegadas para uso em salas de aula;
• A vencedora do pregão foi a fabricante de móveis Cequipel, maior doadora de dinheiro para financiar a campanha de reeleição do governador Roberto Requião;
• O valor total da compra foi de R$ 18,9 milhões, com preço médio por aparelho de R$ 860,00 – muito superior, como comprovou o deputado Valdir Rossoni, ao praticado nas lojas de varejo e a prazo (10 vezes sem juros) no valor de R$ 710,00 por unidade.
• Apresentados ao público como uma maravilha que revolucionaria o ensino no Paraná, os televisores apresentaram deficiências, obrigando o governo a retardar por quase um ano a sua entrega às escolas.
Obrigado pela sua assiduidade e participação efetiva na minha coluna!