Cotidiano

17.11.2011

O LÁPIS DA PREFEITURA

Como forma de homenagem póstuma ao primeiro prefeito de Santa Helena, relembro alguns tópicos de uma entrevista que fiz, não faz muito tempo, com Arnaldo Weisheimer.

Também conversei com d. Maria, sua esposa e a matéria foi ao ar na Liberdade FM, num programa Sábado Total há cerca de dois anos.

Arno, como era chamado pelos familiares e amigos mais chegados, contou das dificuldades do início da administração, logo depois da instalação do município.

Levou coisas de sua casa como móveis, cadeiras e outros pertences, para ter o mínimo de condição de iniciar tudo.

D. Maria até reclamava dele, pois podia faltar algo em casa, podia haver dificuldade no seu lar, mas ele protegia muito mais a prefeitura, a qual adotara como sua verdadeira família.

Só para se ter uma idéia do nível de honestidade, contava garbosamente Plínio Valquir Ângeli, primeiro funcionário público de Santa Helena, que certa feita, quando governava o município, Arnaldo Weisheimer, já havia saído do expediente de trabalho.

Plínio ficou fazendo mais algumas anotações e de repente, notou que Arno havia retornado.

O prefeito avistou o seu funcionário, se admirou que ele fazia as horas extras, provavelmente sem acréscimo nos dividendos mensais.

Plínio perguntou o que ele fazia de volta e recebeu a seguinte resposta: “Quando cheguei em casa, vi que no meu bolso estava um lápis e como é da prefeitura, vim aqui devolvê-lo”.

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Elder Boff