Cotidiano
04.06.2009
O FUTURO DEPENDE DO AGORA!
Definitivamente não se pode esperar tudo por parte dos poderes constituídos para que os problemas sejam resolvidos. Com o passar dos anos e com a farta arrecadação que o município de Santa Helena e outros da Costa Oeste tem, a comunidade organizada precisa participar mais efusivamente do seu destino, sob pena de continuar vendo o futuro pelas costas.
Santa Helena já recebeu mais de R$600 milhões em royalties e nem por isso hoje vive uma situação tranqüila. Lugares do mesmo tamanho que o nosso, importam nossos desempregados.
Caso típico é o de municípios de Santa Catarina, principalmente os ligados a setores têxteis e alguns do ramo calçadista, caso da pequena São João Batista no leste, que possui 17 mil habitantes e nenhum desempregado e Pinhalzinho, no oeste, que chegam a anunciar com carros de som, vagas de emprego, enquanto que aqui, ficamos cada vez mais aquém das boas perspectivas no setor.
Como nas últimas campanhas políticas nenhum candidato apresentou um plano de governo, escrito, para que fosse analisado pelo eleitor, dependemos de agora em diante deste tipo de organização.
O tempo passa depressa e as definições de investimento no setor produtivo começaram a aparecer muito lentamente, caso da ampliação da Metasa, indústria de fornos para aviários e de resto só perspectivas.
A prefeita Rita Schimidt tem toda a sorte de poder contar com o marido que lhe empresta cotidianamente toda a sua experiência administrativa e desenvolve sua atividade mor na pasta mais importante para encaminhar justamente um futuro mais promissor.
Silom já foi vice e secretário da mesma pasta que abrange o comércio e indústria, foi prefeito em duas oportunidades e agora pode ajudar o município a tomar definitivamente um rumo, não incorrendo em erros do passado e projetando Santa Helena definitivamente para o caminho do progresso.
É isso que a sociedade espera, mas não pode ficar só esperando. A organização da sociedade a partir da associação comercial e de outros organismos, colaborando diretamente com as idéias e a prática de auscultar estas mesmas entidades pela administração, pode ser um ponto positivo na busca da auto-sustentabilidade.
Por exemplo, será que é correto aplicarmos grande quantidade de recursos para construir sedes da justiça, como aqui se pretende. Será que devemos edificar o prédio da Polícia Militar? No meu entendimento, a PM é ligada ao Estado e o governo do Estado é quem deve arcar com este custo. A mesma coisa com o novo fórum que é de competência do Tribunal de Justiça. Os terrenos até podem ser doados e no caso do Estado, permutados.
Tudo isso pode ser discutido com a comunidade organizada e minha opinião pode até estar errada. As questões de falta de segurança, deficiência nas acomodações do fórum atual são razões suficientes para o município bancar as obras em tela?