Cotidiano
13.01.2013
NOIARA
Olhei a repercussão no Rio Grande, do crime que vitimou a gaucha de Passo Fundo, Noiara Bonatto de Souza.
Quis ver como a mídia de lá, observara tão cruel destino de uma bela moça de apenas 26 anos de idade.
Bem cedinho, 6h30 da manhã, ela e seu namorado, mais um grupo de turistas gaúchos, atravessavam a ponte e já no lado paraguaio, um tiro e um assalto: uma morte.
Foi bem nesta ordem: primeiro um tiro, depois o assalto, depois a correria, hospital, operação e morte.
Se for do jeito que a imprensa anunciou, soa bem estranho esse tiro antes do assalto. Deve ter duas explicações. Ou a cronologia dos fatos está errada e pode ter havido reação, ou o bandido estava drogado. Acho que é a segunda opção.
Li um colunista gaucho que falou em destino. Noiara saiu de Passo Fundo para morrer por sobre a Ponte da Amizade.
O tiro veio de alguem que tomou uma moto placa paraguaia e seguiu fugido rumo ao Brasil. Eram brasileiros. Paraguaios não fogem para o Brasil, acredito. Teriam se homiziado em terras mais conhecidas.
Ao contrário do que acontece do lado de cá, quando são cometidos crimes, fogem para o lado de lá.
Mas, voltando ao cerne da questão, o colunista gaucho acredita que o destino existe.
O pior, que no final sempre vem a morte, verdadeiro destino de todos.