Osmar Dias e Orlando Pessuti estão “brigando” pela presidência da Itaipu. E o Samek vai pra onde?

O presidente da Itaipu, Jorge Samek, nitidamente gostaria de permanecer na binacional. Ele abandonou uma cadeira na câmara federal para assumir a hidrelétrica e se afeiçoou.

Acredito que os prefeitos e prefeitas da região lindeira, também desfrutaram de ótimas relações ao longo dos oito anos de Samek à frente da Itaipu.

E não foram só os lindeiros, outros municípios da chamada BP3, Bacia do Paraná 3, também passaram a compartilhar a gestão de Jorge Miguel Samek que aumentou o espectro de atuação da usina.

O grande trunfo de Samek, além da gestão voltada em primeira mão para a geração de energia, foi a incidência das ações de Itaipu no contexto social e o exemplo mais nítido, foi o envolvimento mais estreito com os catadores de reciclados e os pescadores.

Também a Itaipu continuou e expandiu sua participação nas parcerias com os municípios no tocante aos abastecedouros comunitários e até a confecção de estradas empedradas no interior de vários deles.

O programa Cultivando Água Boa reverenciou o instinto preservacionista que foi aflorado de forma inconteste na região, servindo de modelo para outros projetos energéticos no Brasil, levando Samek e também o diretor de coordenação Nelton Friedrich, a outras regiões do país e do mundo para expor a necessidade da consciência ecológica em meio ao crescimento econômico.

Estes e outros atributos desta gestão na Itaipu podem dificultar uma mexida mais radical no comando. Por isso, fica difícil imaginar Pessuti ou Osmar, dirigindo a Itaipu. Se acontecer, pra onde vai Samek, Nelton?

(por uma falha mecânica aqui da coluna, este texto ficou escondido desde ontem, sendo reativado hoje)

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