Cotidiano
22.07.2013
MOTORISTA DA VEZ
A tristeza dos pais e outros familiares diante da tragédia que vitimou oito jovens em Quedas do Iguaçu, pertinho da nossa região, é incalculável.
Quando acontecem fatalidades envolvendo crianças e a juventude, fica difícil de suportar a perda.
Mesmo com a morte de adultos e velhos, se nos são próximos, a dor da perda é deveras complicada, que só o tempo vai apagando e mesmo assim, a saudade dolorida trás de volta todos os sentimentos que a ausência implica.
O caso de Quedas, trás também uma informação chocante em relação à coincidência que originou a batida entre dois carros, vindos em direção oposta, mas que todos se conheciam.
Tanto os ocupantes de um veículo, como do outro, estavam no mesmo local antes do acidente, numa espécie de balneário.
A bebida teria acabado e um grupo foi até a cidade para comprar mais.
Como estavam demorando, outro grupo saiu do local da festa e foi ao encontro dos colegas.
Os carros acabaram se encontrando no caminho, numa colisão frontal.
Fora os acidentes com ônibus ou outros tipos de coletivos, não me lembro de acidente de carro, matando tanta gente ao mesmo tempo, ainda mais jovens.
Ainda não ficaram prontos os exames toxicológicos, mas presumem as informações, que as pessoas já haviam bebido bastante.
Não se pode afirmar sobre os motoristas, que talvez pudessem estar imunes do álcool.
Os jovens, que andam em bastante número num carro, deveriam sempre escolher o motorista da vez quando enfrentam as festas.
Pela vida de todos, vale o sacrifício esporádico.