Cotidiano
07.07.2015
MORDE E ASSOPRA
O prefeito de Santa Helena marcou presença na câmara de vereadores durante a sessão ordinária desta segunda-feira.
A relação do Executivo com o Legislativo está cada vez melhor.
Dois novos vereadores tomaram posse, ambos que já tinha assumido por curtos períodos.
Cleodir Pansera e Aldemir Guerino são os novos integrantes do legislativo local na vacância do cargo dos titulares Paulinho Vazatta e João Noal.
O prefeito foi observar os vereadores para ver o comportamento dos entrantes.
Deve ter saído satisfeito, pois mesmo quem quer criticar não consegue expor o seu pensamento de contrariedade a alguma coisa que acha que não tá bom.
Tá bom demais pro Juce.
O presidente da câmara chegou a falar que “agora estamos em praticamente oito”.
Então, denota que Aldemir Guerino acertou mesmo a sua ida para a câmara na condição de apoiar o governo que chamou o seu antecessor na cadeira do legislativo, para a prefeitura.
Pansera nem se fala. Ele sempre se manifestou governo, é do partido do prefeito, mesmo com alguns surtos de opositor em momentos de descontentamento.
Do Paulo Schreiner e do Democratas, seu partido, nunca ouvi declaração oficial sobre decisão de apoio ao governo.
Então, o Titi, presidente da câmara teria feito isso por ele.
E o PMDB, que perdeu um vereador, apesar de ganhar um secretário, deu umas “palmadinhas” no Paulinho Vazatta. Nem ficou vergão.
O Edson Wamms, último dos moicanos peemedebistas no legislativo, bem que tentou dar umas puxadinhas no prefeito, mas com a sua presença lá no recinto, ficou meio embrulhado.
Acabou levando um puxãozinho de orelhas do Nelson Minhoca: “O senhor está meio nervoso, mas sabe que quando esteve na prefeitura (assumiu como secretário de Indústria e Comércio um tempo), as coisas não andavam tão ligeiro e podem demorar um pouco”.
É um tal de morde e assopra...
Três assuntos requentados durante a sessão de ontem:
Rua Pará, Rua Minas Gerais e UTFPR.
De novo, a LDO. Para o ano que vem o orçamento está sendo projetado com timidez em 115 milhões.
A continuar esta balada, o aspecto superavitário vai continuar evidenciado e as suplementações orçamentárias, uma constante.