Cotidiano

03.09.2010

METÁFORAS POLÍTICO-FUTEBOLÍSTICAS

Se tergiversar dos temas congruentes da atualidade, não me hostilizem leitores de cátedra deste espaço.

 

Nem sempre estou com vontade de falar de futebol, assunto, aliás, que tenho opositores e opositoras ferrenhas. – Para de escrever sobre futebol! Exclamou-me ainda ontem uma destas leitoras mais perspicazes.

 

Olha, a última vez que escrevi sobre o assunto foi 19 de setembro, quando reproduzi um diálogo com um gremista, logo após a conquista colorada da Libertadores.

 

Nem sempre estou com vontade de escrever sobre política. Deixa que a Dilma pegue a bronca da recessão que está sendo gerida pelos milhões de prestações que irão começar vencer do programa “Minha casa minha vida”.

 

Estimular o consumo vai dar bode na Argentina. Estimular a aquisição de casa própria no Brasil, meio que à rodo, também pode gerar dor de cabeça lá pra frente. Para os adquirentes e para os credores.

 

Menos mal que o crédito é para o governo, via Caixa e a dureza das incursões de cobrança são um pouco menos avassaladoras do que acontece com a Copel, por exemplo, que me corta a energia.

 

Eu poderia falar um pouco do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, mas nem a Dilma para elogiar os acertos projeto e nem o Serra pra criticar suas deficiências, falam disso.

 

Ficou meio sem graça o futebol com o Inter e Santos dando olé, jogando por música, pois já estão na Libertadores do ano que vem.

 

Ficou meio sem graça a política, com a disparada de Dilma e de Beto. Se futebol fosse que nem política, tinha um monte de gente mudando a torcida para o Fluminense.

 

Mesmo que, ninguém se lembra da arrancada do Flamengo no ano passado e como estava o Palmeiras nestas alturas do campeonato.

Elder Boff