Cotidiano

08.12.2014

MÉRITO

Fico feliz em ver a primeira Medalha de Honra ao Mérito, criada por este colunista quando da passagem pela Câmara de Vereadores, ser entregue para o padre Gringo.

Figura controversa, admirado por muitos e até odiado por alguns, Antonino Mantovani não teve uma estada discreta no comando da Igreja Católica de Santa Helena.

Promoveu festas memoráveis, deixou muito dinheiro em caixa, construiu um baita pavilhão para as efemérides da igreja e pregou com afinco a necessidade do correto comportamento diante de Deus.

Com sermões duros, pegou no pé de gente que trabalhava o domingo e não dedicava uma hora para ir à missa, pelo menos uma vez por semana.

No meu ver, padre Gringo tinha dois tipos de comportamento.

Um mais empedernido com o coletivo e outro brando com a conversa ao pé do ouvido.

Quando criamos a medalha a que fez jus o sacerdote, tínhamos (vereadores) a intensão de dar um prêmio de reconhecimento aos que se destacam na sociedade.

Também, a honraria vale para os santa-helenenses natos, que não podem receber título de cidadania honorária.

Elder Boff