Cotidiano
17.01.2010
MEMÓRIA
Temos sempre de lembrar que há um ano também teve eleição, mas só para escolher um dos três senadores que nos representam na câmara alta.
Na última eleição para prefeito e vereadores, também foi escolhido no Paraná, para senador, Álvaro Dias, com a Gleisi Hoffmann chegando bem pertinho. Como só tinha uma vaga, o eleito por oito anos (tempo de mandato de um senador) foi mesmo o ex-governador Paranaense.
Na eleição anterior para o senado, quando havia duas vagas, os eleitos foram Osmar Dias e Flávio Arns, cujos mandatos terminam no final deste ano.
Ao que tudo indica, Osmar será mesmo candidato ao Governo do Estado, enquanto que Flávio Arns, que saiu do PT e voltou para o PSDB, deve disputar uma cadeira na Câmara Federal.
Mas a memória da maioria das pessoas não consegue lembrar o nome do senador, nem do deputado federal e estadual para o qual depositou o voto nas urnas, quando passa algum tempo.
O voto distrital resolveria um pouco este problema. “Formadores de opinião também apóiam o voto distrital: Carlos Alberto Di Franco, professor de Ética da Comunicação (O Estado de São Paulo, 18/07/05): "O voto distrital, que quebra o distanciamento entre eleitos e eleitores, é essencial"; "Certa vez, um cidadão do Canadá, onde o voto é distrital, me disse: Lá temos o nosso deputado, da mesma forma que o nosso médico, o nosso advogado, o nosso dentista e por aí afora"; "O mercado de deputados, também é falho porque eles não têm compromisso com a marca que ostentam" (Roberto Macedo, O Estado de São Paulo, 16/05/05). Evidente isso não ocorre em nosso país, onde grande parte dos eleitores nem se lembra em quem votou na última eleição...