Cotidiano
31.03.2010
MATERNIDADE
Sempre tive uma curiosidade
sobre o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento implantado pelo governo
Lula, parido pela ministra Dilma, embalado por obras incompletas e que ganhou
um irmãozinho esta semana chamado PAC 2.
O mais novo nem começou a
andar, está engatinhando e balbucia as primeiras palavras. Mas dizem que criar
os bebês juntos, numa só pancada, é mais fácil. Aproveita o mesmo berço, as
mesmas roupinhas e até os calçadinhos.
Só tem um problema, fica
ruim trocar de pai ou mãe, com tão pouco tempo de vida. O primogênito, querendo
dar os primeiros passos, até vai entender bem, mas o caçula pode estranhar
muito se tiver que ser embalado por outrem.
Porque os governos criam
programas, planos e os batizam? Ora, existe toda uma subdivisão do organograma
governamental e todos, todos os setores são contemplados. Se cada um fizer a
sua parte e bem feita, não haveria necessidade de programa “A” ou plano “B”.
A resposta para o
questionário estampando na primeira linha do parágrafo anterior é só uma:
paternidade ou, maternidade no caso do PAC.
Se existem os inúmeros,
infindáveis ministérios e secretarias especiais que elevam seus titulares à
condição de ministros, porque ainda existe a necessidade de programas e planos?
O maior plano e o maior
programa não teria que ser o Orçamento Geral da União, precedido pelas suas
diretrizes?
Se existe um Ministério de
Infra Estrutura, por exemplo, não seria esse o responsável para realizar obras
afins?