As administrações dos atuais prefeitos e prefeitas completaram 1/8 de tempo. Na maioria dos municípios onde não aconteceu a reeleição, foi um período de levantamentos, análises e projetos e muito pouco se fez de efetivo. Isso já virou tradição na política e o barulho maior dos administradores acontece mesmo nos dois últimos anos. Por enquanto corre o mês por trinta.

Mas isso não pode ser considerado um problema que prejudica os municípios. O pior de tudo é a interrupção de bons projetos e a falta de continuidade de coisas que dão certo. Para que um município se desenvolva, ele não pode parecer sempre que está começando do zero a cada quatro ou mesmo oito anos.

Uma discussão antiga que propus na associação comercial, agora me referindo a Santa Helena especificamente, poderia ser retomada pelas mãos da própria Acisa. Qual o número de habitantes ideal para que o nosso município possa se desenvolver de fato?

Será que, com 22, 23 mil habitantes é possível manter uma estrutura de comércio do jeito que ai está, com o número de farmácias, postos de combustível e principalmente lojas?

Disse uma vez na câmara, quando um colega lamentava que uma loja estava fechando suas portas: Será que foi feita pesquisa de mercado sobre a necessidade de mais uma loja de roupas na cidade por ocasião da abertura daquela loja? Duvido.

Eu sempre contava também que meu pai, com sua saudosa “Casa Barraquinha”, sozinho vendia para um público estimado de três mil famílias.  Na segunda metade da década de 70, havia mais ou menos cinco lojas e uma população de quase 60 mil pessoas no município de Santa Helena. Hoje tem um pouco mais de 20 mil habitantes e... nunca contei direito, mas acho que passam de 50 lojas de roupas.

Não é filosofia, é matemática!