Cotidiano

07.06.2011

MARKETEIRO

É inevitável que se fale de política partidária a partir de agora, afinal de contas, falta apenas um ano para ser deflagrado o processo eleitoral vindouro.

Não é crime algum a discussão acerca dos prováveis nomes que possam começar a surgir para o pleito.

Menos pecaminoso ainda é ver o legislativo discutir este tipo de assunto, que para alguns, do próprio âmago da câmara, parece um tabu.

Ora, se o próprio político fizer de conta que a eleição do ano que vem é algo muito distante, imagina o povo.

Os partidos tem medo de “queimar” o candidato. Daí eles empurram aquele que sai da cartola e nos joguinhos midiáticos o colocam como a melhor e insofismável solução para os problemas da comuna.

Em Santa Helena, como em vários outros municípios, quem está no poder, em primeira análise, tem uma candidatura quase que natural para a reeleição.

Todos, se perguntados, desdizem. Mas no fundo, provaram do sabor do poder e querem “terminar” a missão com mais um mandato de quatro anos.

O povo é soberano e julga o governo, se merece ser repetido. Ou julga o trabalho do marketeiro de plantão.


Elder Boff