Religião

29.10.2013

MANIA DE CATALOGAR

A sociedade de hoje ama catalogar tudo. Deste modo surgiram diversas ciências como a biologia que estuda e cataloga os seres vivos, a botânica que estuda e cataloga as plantas... Não existe nenhum aspecto do mundo conhecido que não esteja catalogado. Ou já está catalogado ou está em processo de catalogação. 

 

O fato de catalogar não é algo negativo, ao contrário, é algo muito positivo, pois mostra de uma maneira muito prática como o homem é uma criatura especial, indica que ele possui algo que o diferencia dos animais, a inteligência; grande dom de Deus, que lhe permite conhecer e descobrir as maravilhas do mundo criado.

 

Este querer catalogar tudo o que nos circunda chega a ser uma mentalidade, uma forma mentis e aí vem o aspecto negativo que quero ressaltar. Senão estamos atentos começamos a catalogar inclusive as pessoas. E como as catalogamos? Normalmente em ricas ou pobres, sábias ou ignorantes, lindas ou feias, úteis ou inúteis...

 

E que sentido tem catalogar as pessoas se diante de Deus todos somos iguais? Todos somos criaturas pequenas e amadas. Para Deus não existe um catálogo. Isto é muito importante porque nos leva a uma conclusão muito interessante que nos pode dar muita paz. Não importa o que pensam os demais de ti, o importante é o que Deus pensa de ti.

 

Perante Deus a verdadeira riqueza não é o dinheiro, mas o amor. O amor é o que faz e fará a diferença, pois no final da vida só contará o amor que tivemos a Deus e aos demais. Ou alguém já viu alguém levando dinheiro no caixão? Seria uma estupidez, não?

 

Se já sabemos o que realmente conta nesta vida, não percamos o nosso tempo catalogando aos demais ou buscando saber que pensam ou outros a nosso respeito. Busquemos atuar de cara a Deus. Vivendo desta maneira teremos muita paz e tranqüilidade.

 

Boa semana.

Ricardo Pioner, L.C.