Foi aterrorizante ver aquela notícia da mulher que estava desaparecida há quase 40 dias no interior de Santa Helena.

No meio de um milharal, só descoberto por trabalhadores que faziam a colheita, aquele corpo permaneceu sua quaresma desfalecido.

Pior saber que a mulher era uma vítima de um grande mal que atormenta boa parte da população, a depressão e suas variantes.

Ainda de acordo com as informações, além da depressão, a pobre mulher tinha esquizofrenia.

Ainda não se sabe ao certo a causa da morte da mulher.

Se tratada e com acompanhamento médico profissional, os portadores destes males podem ter uma vida normal.

Mas há de se ter o tratamento.

Os fármacos, antipsicóticos, a reabilitação e atividades com apoio comunitário e a psicoterapia, são os três componentes principais do tratamento.

A saúde pública, através da sua rede de atendimento descentralizada, saúde da família, precisa ter catalogado estes casos e promover, caso a família aceite, o encaminhamento para tratar a doença.

Que todos cuidemos  ainda mais das pessoas que nos rodeiam, parentes, amigos ou vizinhos.

Quem quebra uma perna, vai para o ortopedista, quem sofre males do coração, para um cardiologista e quem tem qualquer distúrbio mental, que lhe seja dada a oportunidade de um profissional da área psicológica ou psiquiátrica.

Um percentual de pessoas muito maior do que se pensa, sobre distúrbios psicológicos e muitos nem sabem, pois convivem na luta diária para lapidar o humor.

Há muito deixou de ser feio procurar apoio para as mazelas da mente.