Cotidiano

10.05.2013

MÃE

Domingo é o dia das mães, uma das datas comemorativas mais significativas.

Sou umbilicalmente ligado à minha mãe, mesmo depois de quase 47 anos saído de seu ventre.

Toda mãe é muito especial, inclusive a mãe dos nossos filhos e até a mãe do cônjuge, que muitas vezes é ironizada, mas no fundo a maioria é gente boa. Eu que o diga.

Estou distante da minha, mas o celular entre mesmas operadoras facilita deleitosos diálogos pra matar a saudade.

Mas quando posso, dou um pulo na casa dela para renovar o espírito de bondade, de compreensão, de abnegação e de tantas outras qualidades que se encerram na minha querida mãezinha.

Eu posso dizer isso e fico entristecido por quem não pode fazê-lo ou por estar rompido ou por ter sido afastado dela pelo destino de todos que é a morte.

Muitos filhos desaparecem antes de suas genitoras, mas a ordem natural é ao contrário.

Por isso, temos que aproveitar cada oportunidade para agradecer àquela que deu-nos a oportunidade da vida.

Já vi gente em velório da mãe, arrependido por ter passado um montão de tempo sem lhe dar um carinhoso abraço e um beijo.

Então, mãos à obra e vamos encher de abraços, de beijos e se for preciso até aceitar um pedido de desculpas ou pedir perdão!

Que Maria, mãe de Cristo, abençoe todas as mãezinhas do mundo, principalmente aquelas que estão sem o amor de seus filhos amados.

Elder Boff