Outro dia, logo depois da morte trágica de Eduardo Campos, falava da perspectiva das pesquisas apontarem um momento de comoção social, elevando os números de Marina.

Isso era quase que óbvio.

Marina subiu bastante, até mais do que se pudesse imaginar.

Agora está passando a fase da comoção e já se notou uma “queda” na subida. Se é que isso exista.

A eleição está longe de definição.

Muita água vai rolar debaixo desta ponte.

A tendência de segundo turno é claríssima.

Tudo pode mudar. Basta um fato novo mais saliente - não precisa ser tão trágico - que as coisas podem inclinar para um lado ou por outro. 

Até Aécio não precisa jogar o boné.

Mas a queda nas últimas pesquisas da diferença que era de 10, para 7 pontos, ainda em favor de Marina Silva sobre Dilma, numa projeção de segundo turno, evidencia que o fator comoção social já perdeu forças.

Mas é inegável que Marina carregue consigo a imagem da maioria do povo brasileiro:

Sofrido, amargurado e desesperado para pagar contas.