Cotidiano
29.10.2009
LIVRO
Ontem foi comemorado o dia do livro. Acredito que a palavra comemorado nem cabe bem para referência à data.
A grande maioria da população tem desapego aos livros. Eles mofam nas prateleiras e empoeiram-se com o desuso.
Na era da internet, da televisão e do celular, o livro sucumbe ante a preferência dos interessados em informação.
Ter sempre um livro à mão, de preferência na cabeceira da cama, é um antidoto à rotina do conhecimento pasteurizado.
Que sejam duas, três páginas por dia de uma boa leitura e alma estará saciada.
O livro nos remete ao exercício do cérebro. Quando lemos, nossa imaginação desenha as imagens, busca ilustrar a textualização, movimenta os neurônios, mexe com a massa cinzenta.
Quando vemos televisão está tudo pronto. O som, a imagem, os caracteres. Pouco precisamos raciocinar, gerando acomodação intelectual e nos transformando em meros expectadores, como aliás somos classificados.
Se você não o faz, experimente adquirir o hábito da boa leitura. Existem turbilhões de opções para todos os gostos e necessidades.
Eu já plantei árvore e sou pai. Falta escrever um livro ou remontar artigos que já escrevi numa coletânia. Ainda farei isso.