Cotidiano

24.09.2009

LE FANTÔME DE L'OPÉRA

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Sou colorado e até que nem falo tanto do time neste espaço, salvo algumas exceções. Pior que o Inter está vivendo uma exceção. Quer dizer, acho que vive sua regra.

Há muitos anos o colorado não joga umas dez partidas pelo menos com o mesmo afinco, com a mesma dedicação. Este time, infelizmente para nós alvirrubros, amarelou tal e qual o douramento de seus trajes superiores.

Falta definição tática, como disse o vice de futebol Fernando Carvalho, falta um pouco mais de vontade em meia dúzia de pangarés e parece faltar comando por parte de Tite, que não deve durar muito se não conseguir formatar uma equipe, diria, mais ou menos.

Dos últimos nove pontos disputados, ganhou um, lembrando que seis foram jogados em casa, no outrora palco imbatível do Inter. Ganhou um pontinho com um empate na noite de ontem, extraído à força quase no final do jogo.

Que timeco. Começa dar inveja do arquirrival. Sem nomes tão expressivos que fazia crer o colorado, o Grêmio parece ter definição tática, sabendo como atuar. Ali está a batuta de seu treinador que foi paciencioso e deu uma cara ao tricolor.

O inter está como o Fantasma da Ópera, escondido nas sombras e por detrás de uma máscara, sem poder ser identificado, vislumbrado, observado como um time de futebol.

Le Fantôme de l'Opéra é considerado uma novela gótica francesa que mistura romance, horror, ficção, mistério e tragédia.

O meio tá romântico, meloso, a defesa tá um horror, o ataque é uma ficção, o goleiro é um mistério e o time é uma tragédia.

Elder Boff