Religião
04.04.2012
JESUS PAGOU O PREÇO POR MIM E POR VOCÊ...NA CRUZ
"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gálatas 2.19b-20).
Um texto bem extenso para nós meditar sobre esse ato voluntário de JESUS. Onde a verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor JESUS foi crucificado na cruz, e devemos nos lembrar disso, até a volta d´Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar a Sua morte, pois foi ELE que nos remiu, sua alma foi dada em oferta dos meus e seus pecados.
A "Palavra da Cruz": Poder de Deus
Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Coríntios 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1.16),
O que é esse evangelho que salva?
O Apóstolo Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15.1-4).
Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Mas Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hebreus 9.22); - "é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Levítico 17.11).
O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!
A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus
A cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jeremias 17.9),
E ao mesmo tempo em que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo
"a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Filipenses 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.
A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados
Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Isaías 53.10);
Deus fez "cair sobre ele a iniquidade de nós todos" (Isaías 53.6);
e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2.24).
A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados "Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39), é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!
Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores.
Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.
Cuidado que devemos ter para: não anular a cruz de Cristo!
A grande maioria rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. O Apóstolo Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Coríntios 1.17).
A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo
Essa é a boa notícia na qual o Apóstolo Paulo exultava: "Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Filipenses 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados.
O Apóstolo Paulo declarou que, em Cristo, o cristão está crucificado para o mundo e o mundo para ele “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.”(Gálatas 6.14)
Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Coríntios 5.14-15).
"Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Romanos 7.19).
Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Romanos 6.11).
O poder da cruz [Jesus] sobre o pecado
Então, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1.20). A penalidade foi paga por completo; "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 João 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço. "Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (João 14.23), disse o nosso Senhor Jesus. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.
Homens mortos [para o mundo] não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas, mas sim, no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados. "crucificado com Cristo", Paulo acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gálatas 2.20). O justo "viverá por fé" (Romanos 1.17);
“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.” Gálatas (3.11),
“Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10.38)
Segurança para o presente e para toda a eternidade
Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra da insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados" e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Colossenses 3.3).
Que maravilhosa segurança para o presente e para toda a eternidade!
Extraídos dos estudos de (Dave Hunt – TBC 10/95 – traduzido por Eros Pasquini, Jr.)
DEUS O ABENÇÕE, ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO. - (Kety Rubel) [email protected]