Quando a gente acompanha jogos de futebol pela televisão, está cada vez mais comum observar jogadores, técnicos e árbitros com a mão na boca para evitar leitura labial.

Será que tem que falar tanta besteira assim durante um jogo de futebol.

Já chega a besteira que a maioria deles, principalmente jogadores, mas técnicos também, dizem nas entrevistas.

Os evangélicos, corrente cada vez maior no futebol para a alegria dos pastores, falam dez vezes a palavra Nosso Senhor Jesus Cristo, não que isso seja ruim, mas a repetição é fantástica.

Outra coisa, a maioria diz: "Dei o meu melhor"!

Como seria possível uma pessoa dar o melhor da outra?

É como dizer, e olha que ouço rádio grande como a Gaúcha e comentaristas importantes: "Eu, em minha opinião”.

E invariavelmente ainda emendam: “Eu, em minha opinião particular”!

Se a pessoa está dando uma opinião é explícito que é a opinião dela.

Além de tapar a boca para evitar a tradução dos leitores labiais, deveriam esportistas famosos e que quase sempre ganham muito bem, reservar uma parte do orçamento para estudar um pouco mais para não encher nossos ouvidos de impropérios linguísticos.