Não dá pra conceber que depois de tanto tempo ainda haja tanto racismo pelo mundo afora.

O ato do jogador Daniel Alves, que de supetão comeu uma banana que lhe foi atirada por um racista, pode ser um marco na luta contra a discriminação racial.

A imagem do lateral do Barcelona e da Seleção Brasileira correu o mundo e com certeza vai dar uma contribuição para o debate.

Que este debate sirva para mostrar aos que se sentem seres superiores, que o racismo é coisa nojenta, repugnante mesmo.

Sinceramente, este é um assunto que não precisaria ser posto à baila nos dias de hoje.

Existe tanta coisa mais importante para se resolver, para se discutir e os noticiários dos mais variados meios de comunicação, se põem a falar do tema racismo em pleno século XXI.

E o racismo não é só contra negros.

O racismo se mostra contra orientais, contra alemães e contra italianos, por exemplo.

No Brasil, existe a discriminação regional, mesmo que essa se disfarce em gozações.

Os sulistas chegavam a chamar de baianada, algum erro cometido.

Piada de gaúcho macho então é o que não falta, mas para dizer que não é tanto.

Os catarinas como eu, também sofrem discriminação.

- “O grande herói de vocês, é Anita Garibaldi” dizem às vezes, pra querer imputar, mesmo na brincadeira, que não tem homem na nossa terra.

Discriminam também cidades, principalmente no quesito homofobia.

Ou alguém nunca ouviu brincadeiras sobre Pelotas e Campinas?