Cotidiano

21.09.2010

FORTES EMOÇÕES

A disputa para o governo do Paraná promete ficar tão emocionante como foi há quatro anos quando a diferença foi ao redor de 10 mil votos, o que pelo colégio eleitoral do estado, é insignificante.

Lá no começo, quando se cogitavam Beto Richa, Osmar Dias e até Orlando Pessuti, Beto e Osmar apareciam parelhos.

Daí aconteceu a já tradicional indefinição de Osmar Dias, enquanto Beto percorria o Paraná e como resultado, subiu bem nas pesquisas, deixando Osmar para trás.

Pessuti acabou não saindo candidato, o que acredito, levaria tranquilamente as eleições para o segundo turno e a campanha começou deslanchar.

Beto, que estava num patamar alto, tinha mesmo a tendência de ver encurtar a distância para seu ex-companheiro. Nunca é demais lembrar que Beto apoio Osmar para o governo há quatro anos e Osmar apoiou Beto para prefeito há dois anos.

Agora, todas as pesquisas apontam mesmo o encurtamento da distância e um empate técnico. Dizem que nas pesquisas para consumo interno, as eleições estão empatadas literalmente e não só tecnicamente.

Mas isso a gente vai ficar sabendo logo, pois pelo menos três pesquisas estão à campo no Paraná.

Como não existe um candidato que aparece significativamente como terceira opção, a tendência, mesmo com pouca diferença, é que as eleições terminem em 3 de outubro.

Segundo turno, só se a diferença entre um e outro, seja de 1%, o que deveras não é impossível dado ao equilíbrio que este pleito pode apresentar.

Para o senado Gleisi já teria podado Requião que começa ver no retrovisor o Ricardo Barros e o Gustavo Fruet. A corrida para a câmara alta promete surpresas até o final.

Quem não se lembra do Flávio Arns que não aparecia e no final, há 8 anos, ultrapassou medalhões. Eu acredito que Fruet vai assustar no final.

Elder Boff