Cotidiano

19.03.2015

FIM DA COLIGAÇÃO PROPORCIONAL E DA REELEIÇÃO?

Há pelo menos dois dias, desde a terça-feira, tenho anotado com vontade de sublimar neste espaço, uma matéria que saiu nos jornais, fruto da apresentação de um proposta de reforma política que deverá tramitar no Congresso Nacional.

Dois pontos polêmicos deverão sofrer modificações.

Um, é o fim da coligação proporcional, ou seja, para vereador, deputado estadual e federal.

Outro, o fim da reeleição.

O primeiro é muito interessante no sentido de acabar com a barganha entre pequenos partidos em grandes, principalmente para beneficiar os maiores com tempo de propaganda política.

Mas, um dado interessante neste quesito da eleição proporcional.

Uma das propostas seria o fim do puxador de votos, ou seja, se elegeriam os que mais votos fizessem e acabaria a tal de legenda.

Para que isso aconteça, acredito que não vai mais precisar coeficiente eleitoral.

Por exemplo, os nove mais votados entrariam direto.

Se fosse assim nas eleições passadas, João Noal e Paulo Schreiner teriam ficado fora e nos seus lugares, entrariam respectivamente Nego Pansera e Valdecir Noro.

Imagine que o prefeito Juce teria um só adversário, ou opositor, como queiram, no poder legislativo, desde o começo.

Em 2000, me elegi vereador com 624 votos e sobraram uns 180.

Em 2004, fiz 734 fui o sexto colocado e faltaram 90, fiquei suplente por causa da legenda.

O segundo quesito, fim da reeleição.

Isso todo mundo quer, mesmo que não valha para a próxima de prefeito.

Aliás, defendo que sejam prorrogados os atuais mandatos por mais dois anos para coincidir as eleições.

Dai o nosso prefeito teria tempo para por em prática muita coisa que vai ficar no planejamento, pois não há tempo hábil de fazer tudo o que ele pensa até o final do mandato.


Elder Boff