Cotidiano
18.07.2014
FAVAS CONTADAS
Primeiro sinal mais claro de que as eleições para a presidência da república não são favas contadas apareceu hoje nos noticiários.
Pesquisa Datafolha aponta empate técnico entre Dilma Rousseff e Aécio Neves numa projeção de segundo turno.
Aliás, fiquei curioso por que a gente usa o termo favas contadas e descobri que tem relação mesmo com eleições.
Dizem que antigamente, na época do império, usavam-se favas brancas e pretas para votações.
Tipo assim, favas brancas para o sim, e favas pretas para o não.
Favas de feijão, grãos de feijão fava.
Também já ouvi a expressão, “vai plantar fava”.
Deduz-se então, que é “vai plantar feijão”, de quem manda alguém parar de encher o saco.
Mas de saco cheio podem estar os eleitores que podem apontar mudanças no rumo do Brasil depois de 12 anos de mandato petista.
Ouvi outro dia uma conhecida figura política que deve se reencaminhar para a Câmara Federal dizer que a mudança de governo é benéfica de vez em quando.
Citou o exemplo de um gerente de banco.
Quando ele fica muito tempo na cidade, cria vínculos, vira compadre, arruma genros.
Dai, a parentada ou o compadrio vai pedir um empréstimo e ele se vê obrigado a arrumar os trocos, mesmo sem tantas garantias, senão corre o risco de ver sua filha devolvida...
Favas pretas