Cotidiano
02.11.2010
EX IMBERBES
Eu não acredito numa boa representatividade do Paraná no governo de Dilma Rousseff. Paulo Bernardo deve se garantir e Osmar Dias, acredito, não será o ministro da agricultura.
Na Itaipu, não se vislumbram muitas mudanças. Vi uma declaração do Pedro Tonelli, segundo a qual, a espinha dorsal da binacional não deve sofrer muitas alterações.
Falaram em Pessuti na Itaipu. Bem, depois da bronca dos peemedebistas já no início do processo de transição, quando os petistas fizeram reunião sem o PMDB, acredita-se que o “velho de guerra” terá seu espaço bom no governo e se defenderem o governador, pode até ser que emplaque.
Existem uns quantos santa-helenenses pensando que vão pra Itaipu. Só se for visitar. É muito difícil alguém emplacar num cargo bom. Quem está lá, se virou em três pra garantir o futuro. Próprio.
Mas não se descarta nada. Um ex-prefeito de Santa Helena pode ser um nome de Santa Helena num cargo razoável. Basta saber quem dirigirá a hidrelétrica.
Mudanças radicais em todas as esferas do governo se dariam se fosse Serra o eleito. Com Dilma, não há por que mudar. As modificações, se houverem, serão meros ajustes.
Tem
um pessoal que tem esperança de ficar bem na parada. São os novos petistas de
Santa Helena. Tem gente que gostaria de ver como ficariam alguns imberbes,
travestidos de barbudos.
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O Paraná deve levar um olé do Rio Grande do Sul em termos de presença no governo central. Despontam vários gaúchos cotados para assumir posições de destaque no governo de Dilma.
A esperança deles é de pelo menos três no primeiro escalão.
A Deputada
federal, Maria do Rosário vem sendo apontada como nome provável. A corrente da
qual Rosário faz parte, o Movimento PT, é dona da segunda maior bancada do
partido na Câmara.
Seus colegas já articulam para alçá-la à
Secretaria Nacional de Direitos Humanos, mas Rosário também poderia assumir o
Ministério do Desenvolvimento Social.
A Democracia Socialista (DS) vai reivindicar sua permanência no Ministério do Desenvolvimento Agrário – e deve levar, pois é a ala petista mais próxima aos movimentos sociais. Hoje, a pasta é ocupada por Guilherme Cassel, que pode seguir na cadeira.
Miguel
Rossetto é cotado para retomar o ministério – que ocupou, no primeiro mandato de
Lula –, embora também tenha trânsito para assumir outra função.
Giles Azevedo – ex-secretário-executivo adjunto da Casa Civil que trabalha com
Dilma há 12 anos – é o nome mais forte para ocupar a chefia de gabinete da
futura presidente.
EB com informações ZH