Os candidatos, principalmente a deputado, colocam a gente no mapa. Eleitos, nos retiram do seu mapa de atuação, alvo algumas migalhas pré-eleitorais com inserções orçamentárias que poucas vezes resultam em algo prático para a população, salvaguardando exceções.

Na hora de lutar pelo ICMS da energia produzida pela Itaipu, somem os deputados federais. Na hora de colocar a gente na rota dos recursos do Ministério dos Transportes para sacramentar o nosso porto internacional e travessia, somem os federais.

Na hora de colocar uma faculdade pública ou ensino tecnológico por aqui, somem os federais. Na hora de oferecer mais segurança, nos retiram o batalhão de fronteira, os estaduais.

Estamos no mapa para os candidatos e fora dele para os eleitos. Candidatos de Foz, de Cascavel, de Marechal Rondon, de Palotina, de Toledo, puxam a brasa para o assado dos seus municípios base. Para nós de Santa Helena, de Missal, de São José das Palmeiras, de Diamante, sobras.

Está mais do que na hora de Santa Helena, Entre Rios, Diamante, São José, Missal, Itaipulândia e até Ramilândia, eleger um federal nato e um estadual idem.

Somos relegados às sobras de conquistadores políticos ocasionais, muitos deles que pensam que umas visitinhas de vez em quando os tornam pátrios de nossa microrregião.

Na hora de decidir algum bom investimento regional, vão olhar a densidade eleitoral de Foz, de Cascavel, de Toledo e até de Marechal Rondon. Tem muito mais eleitor lá!

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