Contando Histórias

07.10.2019

Entrevista com os professores Nelson e Neide Balieiro, em comemoração aos 50 anos da escola Graciliano Ramos

Em comemoração aos 50 anos da fundação da Escola Estadual Graciliano Ramos – Ensino Fundamental Séries Finais de Santa Helena, no mês de março de 2019, estamos realizando entrevistas com personagens que trabalharam nesta escola: ex-diretores, professores/funcionários aposentados, como forma de homenageá-los pelos serviços prestados à mencionada instituição de ensino.

Responsável pelas entrevistas, Prof. João Rosa Correia.

Entrevistados: Professor Nelson Balieiro - Educação Física; Professora Neide Balieiro – Matemática

Na terça-feira, 15 de março de 2018, entrevistei os professores Nelson Balieiro (Educação Física) e Neide Balieiro (Matemática/Biologia). A entrevista ocorreu na residência dos educadores à Rua Minas Gerais, 1820 (Centro de Santa Helena/PR). Prof. Nelson iniciou a conversação apresentando os nomes e as origens de seus pais: Sebastião Balieiro, nasceu na Bahia; mãe, Tokako Marvo, nasceu no Japão.

Tokako migrou para o Brasil aos 18 anos de idade em companhia de seus familiares. A migração ocorreu no ano de 1929. A viagem do Japão para o Brasil foi através do navio Kasato Maru. Desembarcaram em Santos (SP), na sequência deslocaram para Cafelândia, interior paulista. Neste município a família de Tokako passou a trabalhar na lavoura de café na condição de arrendatários em uma fazenda da região do citado município.

Sebastião Balieiro (nordestino/baiano de Orondi), quando jovem, migrou com os pais da Bahia em direção ao sudeste brasileiro, fugindo das perseguições do bando de cangaceiros sob liderança de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva). Comentavam os familiares do Prof. Nelson que este pessoal por onde passavam aterrorizavam moradores dos vilarejos e camponeses do nordeste brasileiro. Ao migrarem para o Sudeste, por um determinado tempo residiram em Minas Gerais. Nesta região trabalharam na agricultura. Pouco anos depois migram para Cafelândia (SP). O deslocamento da Bahia em direção a Minas Gerais e ao Estado de São Paulo, tiveram que percorrer muitos quilômetros a pé pela deficiência de transportes no Brasil naquela época, seja rodoviário, ferroviário e/ou hidroviário. Outro obstáculo enfrentado por esses retirantes nordestinos foi a dificuldade de obter alimentos ao longo dos trajetos que tiveram que percorrer até chegar ao sudeste do Brasil. Por isso, quando encontravam mamões e bananas às margens das estradas, colhiam esses frutos e deles alimentavam, com isso conseguiam aliviar a fome que os assolaram na dura e árdua caminhada que fizeram. Esta migração ocorreu no ano de 1920.

Em Cafelândia (SP), os familiares de Nelson Balieiro dedicaram ao trabalho na cafeicultura como arrendatários em uma fazenda do referido município paulista. Após anos trabalhando nos cafezais desta propriedade, Sebastião Balieiro passou a administrá-la a convite do patrão. Tokako (mãe do entrevistado), jovem moça, conhece Sebastião Balieiro, quando este administrava a fazenda e iniciam namoro. Unem em matrimônio no ano de 1932. Continua a saga da Família Balieiro.

Depois de anos exercendo atividades nos cafezais paulistas, os familiares de Nelson Balieiro conseguem capitalizar certa quantia de dinheiro e na década de 1940 resolve deslocar para Jandaia do Sul, no norte do Paraná com a finalidade de comprar terras para plantar café. Importante destacar que nesta época as terras desta região paranaense encontravam-se cobertas de extensas florestas nativas. Neste município, Sebastião Balieiro adquiri uma gleba de terras e, com o apoio dos familiares continuam trabalhando com a cafeicultura.

Almejando ampliar os negócios, Sebastião comprou um posto de combustível na cidade de Jandaia do Sul. Neste município nasceu Nelson Balieiro no dia 16 de setembro de 1947. Caçula de uma família de 5 irmãos. Ainda de acordo com Nelson, disse que estudou o Ensino Fundamental e Médio em Jandaia do Sul. Não trabalhou na agricultura. Auxiliou os pais nas atividades do posto de combustível da família, como frentista, troca de óleo e lavagem de carros e caminhões.

Residindo no norte paranaense, Nelson Balieiro integrou ao time de futebol de campo da cidade que nascera: Esporte Clube de Jandaia do Sul, como profissional. Com esta equipe, no ano de 1969, sagrou-se campeão da segunda divisão do campeonato paranaense de futebol de campo. No entanto, no ano seguinte (1970) os dirigentes do Esporte Clube de Jandaia do Sul não renovaram o contrato com Nelson Balieiro, por conta disso, deixou de disputar o campeonato de futebol de campo da primeira divisão paranaense. Segundo Nelson, os responsáveis pelo clube esportivo, no desejo de reforçar a equipe, contrataram outros jogadores de outras regiões do Estado do Paraná e até de outros Estados do Brasil, acreditando com isso que estariam reforçando o elenco para a disputa do campeonato da primeira divisão. Afirma Nelson que foi um ledo engano dos dirigentes com a equipe que formaram, porque o futebol apresentado pela equipe no transcorrer do campeonato estadual da primeira divisão, foi um verdadeiro fracasso. A partir de então, Jandaia do Sul nunca mais conseguiu despontar no cenário estadual no esporte de futebol de campo.

Preocupado em proporcionar um futuro mais estável à família que ora iniciara, Nelson Balieiro retorna aos estudos, uma vez que unira em matrimônio com Neide Balieiro no dia 24 de novembro de 1970 em Jandaia do Sul. Ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Arapongas (1972) para cursar Educação Física. Concluiu a graduação em 1975. Em 1976 saiu de Jandaia do Sul com o objetivo de encontrar trabalho em outras regiões do Paraná na área de sua formação. Percorreu os municípios de Capanema, Realeza e Capitão Leônidas Marques. Nestas localidades não conseguiu aulas para trabalhar na profissão de professor. No início do ano letivo de 1977, Prof. Nelson (Educação Física) e a esposa Profª. Neide (Ciências/Matemática) vem para Santa Helena na intenção de conseguir aulas para lecionar nas escolas estaduais do município. Surgiu a oportunidade de trabalhar no Magistério Estadual, pois havia aulas a serem preenchidas nas referidas formações destes professores, tanto na Escola Graciliano Ramos, sendo seu diretor Gian Franco Vezolli, quanto no Colégio Humberto Alencar Castelo Branco, gestor José Angonese.

Professor Nelson Balieiro conseguiu contrato de 44 aulas semanais, entre Educação Física e Noções de Higiene. Conforme Prof. Nelson, a Escola Graciliano Ramos era a única instituição educacional do município de Santa Helena que ofertava escolarização ginasial (atualmente equivale do 6º ao 9º ano). Por isso havia enorme concentração de estudantes nesta instituição de ensino. Segundo ainda Prof. Nelson, nas décadas de 1970/80, um dos principais desafios que enfrentara para desenvolver satisfatoriamente aulas prática de Educação Física na escola Estadual Graciliano Ramos, era a escassez de materiais esportivos (bolas, redes de voleibol, entre outros). Isto ocorria porque o Estado não fornecia os referidos materiais esportivos e nem disponibilizava verbas (dinheiro) para que a Escola fizesse a aquisição destes. Diante destas dificuldades, estava na responsabilidade do professor de Educação Física implementar práticas educacionais aos seus educandos com os parcos materiais disponíveis, sem que isto representasse um ensino muito precarizado da  disciplina. Afirma Prof. Nelson que esses obstáculos não foram impactantes ao ponto de desmotiva-lo da profissão, porque, segundo ele, quando estudante universitário aprendeu diversas técnicas de superação dos desafios profissional.

De posse dessas aprendizagens, aliadas à ousadia, criatividade e senso de profissionalismo, foi possível proporcionar aulas interativas em meio às mínimas condições de infraestrutura que era ofertada aos educandos de Educação Física na Escola Estadual Graciliano Ramos, bem como no Colégio Castelo Branco, disse ele.

Comentou também que por algumas vezes recorreu à administração municipal em busca de materiais esportivos e na medida do possível os atenderam em suas reivindicações. Por conta desta parceria, Prof. Nelson procurava retribuir a gentileza da seguinte forma, em alguns finais de semana promovia diversas práticas esportivas (gratuitas) envolvendo alunos da rede municipal e estadual de Santa Helena.

Destacou que os estudantes das escolas de Santa Helena participavam ativamente destas programações. Nesses eventos, contava com o apoio de professores (as) das diversas áreas do conhecimento que atuava no município. Integração educacional que lhes proporcionava enorme satisfação e alegria. Para atender aos participantes destes encontros esportivos, recorriam ao local que está o Posto de Saúde da cidade de Santa Helena (defronte ao Col. H. A. C. Branco). Na época, espaço amplo e desprovido de construções, por isso, propiciava a prática esportiva. Nos dias dos jogos, o referido local (chão batido) se transformava num “centro esportivo”.

A improvisação acontecia porque as escolas de Santa Helena não dispunha de um ambiente apropriado que atendessem um elevado número de estudantes/atletas em um mesmo espaço e no mesmo momento das competições, independentemente se fossem jogos ou outras modalidades esportivas.

Destacou também Prof. Nelson que a falta de quadra esportiva adequada no pátio da Escola Graciliano Ramos não foi suficiente para que a instituição de ensino deixasse de participar dos Jogos Escolares quando da implantação no ano de 1978 no Paraná. Neste ano a Escola participou com uma equipe de Voleibol, pelo qual Professor Nelson foi treinador e responsável pela delegação dos estudantes/atletas. O evento ocorreu no município de Marechal Cândido Rondon.

Desde então, a escola tem participado nos Jogos Escolares em diversas modalidades, com destaque para voleibol, futsal, xadrez, futebol de campo e tênis de mesa. Ao longo das participações nos Jogos Escolares do Paraná, Professor Nelson treinou diversas equipes de estudantes/atletas da Escola Graciliano Ramos. Sob seu comando, as equipes que treinou, conseguiram conquistar títulos na fase municipal e regional.

Fez questão também de dizer que no ano de 1984, Santa Helena participou dos Jogos Abertos do Paraná na cidade de Cascavel. Na oportunidade, a maioria dos atletas da equipe santa-helenense eram estudantes da Escola Estadual Graciliano Ramos, treinados pelo Professor Nelson. Por isso, disse que sentiu gratificado pela convocação dos atletas que treinara. E acrescentou que marcar presença nos encontros esportivos a nível estadual com equipes formadas por alunos/atletas de escolas de ensino fundamental e médio, era necessário e importante, porque, além de oferecer aos educandos oportunidade de conquistar medalhas e/ou troféus, oportunizava-os conhecer outros ambientes educacionais, conviver e respeitar pessoas fora de seu convívio social.

Professor Nelson diz sentir-se realizado como profissional de Educação Física nas escolas estaduais de Santa Helena, em especial na Escola Graciliano Ramos, onde atuou profissionalmente por 30 anos. Tem convicção do dever cumprido, porque, diante da infraestrutura que havia na Escola para o desenvolvimento da prática esportiva, não mediu esforços em transmitir aos estudantes a importância das atividades físicas para o bem estar físico e mental do ser humano. Desempenhou também no final da década de 1980 a função de Secretário do Colégio Estadual Humberto Alencar Castelo Branco Ensino Médio (SH).

Na gestão política/administrativa do prefeito Antônio de Oliveira (em memória), ministrou aulas/treinamentos durante dois anos aos alunos das escolas do município. Ressalta que este trabalho exercera além das quarenta aulas que administrava na Escola Graciliano Ramos.

Ardoroso praticante de esportes, principalmente do futebol de campo e futsal, atuou em Santa Helena, nos seguintes times de Futebol do município: Incas, União e Palmeiras. Nestas agremiações sagrou-se campeão municipal por diversas vezes, jogando de lateral esquerdo. Disputou a Taça Paraná de Futebol de Campo pela equipe do Clube Esportivo Recreativo Celeste de Vila Celeste, distrito de Santa Helena. Em janeiro de 1989 fez parte da equipe de futsal dos professores estaduais de Santa Helena, no qual conquistou o campeonato de sênior, no ano seguinte (1990), vice-campeonato da mesma modalidade. Aposentou das atividades escolares no ano de 1998.

Aposentado, Nelson resolveu conhecer o Japão, neste país conseguiu trabalho. Um ano e meio trabalhando na nação nipônica, Professora Neide seguiu ao encontro do marido e lá os dois ficaram por mais dezoito meses até retornarem ao Brasil.

Professora Neide narrou aspectos de sua vida. Filha de Pedro Miksza, origem Russa e Maria Ribeiro. De acordo com Profª Neide, os familiares de seu pai migraram da Rússia para o Brasil quando Pedro Miksza tinha 15 anos de idade. Desembarcaram no Porto de Santos e seguiram para o interior de São Paulo, região de Cafelândia/SP, foram trabalhar nas lavouras de café. Pedro Miksza e Maria Ribeiro se conhecem, namoram e casam. Deste casamento forma uma família de 6 filhos, dentre estes Neide (tendo um in memorian). Após anos de trabalho na cafeicultura paulista, a família da Profª Neide conseguiu acumular certa capitalização financeira e resolvem transferir residência para Jandaia do Sul (norte paranaense). Nesta localidade adquirem uma área rural próxima à referida cidade e seguiram trabalhando com lavoura de café. Para estudar o Ensino Fundamental e Médio, Neide e irmãos percorriam a pé por 3 km, distância do sítio onde moravam até o centro de Jandaia do Sul.

Conciliava estudos escolares com as atividades agrícolas da própria família e ainda trabalhava para outros vizinhos agricultores, os auxiliando em capinas de inço das lavouras, bem como, na colheita de algodão, arroz e café. Trabalhou também em Jandaia do Sul classificando café para exportação, nas empresas que ali atuava no setor cafeeiro. O salário que recebia dependia da quantidade de café que conseguisse classificar no dia que trabalhava, podia ser por lata e/ou litro e, também por hora trabalhada.

Almejava um trabalho fixo e consistente, por isso, acalentava o sonho de cursar ensino superior e trabalhar no magistério (professora). Seus pais dizia aos filhos que se desejassem frequentar uma faculdade, teriam que custear as despesas dos estudos universitários, porque as finanças da família eram insuficientes para pagar a eles formação à nível de terceiro grau, mas, estavam livres para procurar alcançar o que almejassem para suas vidas.

Depois de casada, reunindo força de vontade, disciplina e determinação, Neide ingressa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul, pelo qual concluiu a graduação de Ciências/Matemática em 22 de dezembro de 1977. Residindo em Jandaia do Sul, Professora Neide ministrou por um ano, 20 aulas (sala multisseriada) numa escola municipal que ficava próxima às terras de seus pais.

Em março de 1977, Professora Neide, acompanhara o esposo Professor Nelson Balieiro à Santa Helena. Neste município foi contratada pela Secretaria de Estado da Educação e assim, passa a administrar aulas de Matemática, Ciências, Biologia e Química, nas Escolas: Graciliano Ramos e Colégio Humberto Alencar Castelo Branco.

No ano de 1979, Nelson/Neide foram aprovados em concurso público e tornaram professores efetivos da rede de ensino estadual de Santa Helena.

Destacou ainda a educadora que trabalhou na Escola Estadual São Francisco, de Sub-Sede, por 15 anos, bem como na Escola Estadual Teotônio Vilela (Esquina Céu Azul) com a disciplina de Matemática. Aposentou no ano de 2001, no entanto, continuou lecionando 40 horas aulas de Matemática por 10 anos nas Escolas Estaduais: Teotônio Vilela (Esquina Céu Azul) e Verônica Zimermann (São Clemente). Deixou de lecionar nestas escolas para conhecer o Japão, país que encontrava o esposo Nelson (acima já explicitado a respeito desse caso).

Disse Profª Neide que acalentava à décadas sonho de visitar o Japão. Ao chegar neste país ficou impressionada e admirada com a organização daquela sociedade, como exemplos, atendimento no transporte coletivo (trens/ônibus), limpeza nas ruas e no respeito às pessoas. Entre estas e outras observações, Professora Neide qualificou aquele país como um “paraíso na terra”, quando lá residiu. Se dependesse da vontade pessoal, jamais retornaria ao Brasil. Retornou pela influência das filhas, genros e netos (as) que aqui ficara residindo.

A família de Neide e Nelson Balieiro é constituída de três filhas: Sandra, Márcia e Samanta. Nasceram em Jandaia do Sul. Sandra estudou o Ensino Fundamental Séries Iniciais e Finais na Escola Marechal Deodoro da Fonseca e Escola Estadual Graciliano Ramos de Santa Helena. O Ensino Médio no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, de Cascavel. Cirurgiã dentista, graduada pela Universidade de Presidente Prudente (SP), presta serviço na área de formação no município de Santa Helena, casada, mãe de um filho: Gabriel B. Bortoletti; Márcia frequentou o Ensino Fundamental até a 7ª Série (atualmente 8º Ano) entre as escolas: Marechal Deodoro da Fonseca e Graciliano Ramos. Completou este ciclo de aprendizagem e o Ensino Médio no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora de Cascavel. Obteve graduação de Fisioterapeuta pela Universidade de Presidente Prudente (SP), exerce a profissão em Santa Helena. Casada e mãe de dois filhos: Otávio e Beatriz Gebert; Samanta cursou o Ensino Fundamental nas escolas: Marechal Deodoro da Fonseca e Graciliano Ramos. Frequentou e concluiu o Ensino Médio, bem como o curso Universitário de Fisioterapeuta na Universidade de Presidente Prudente e, nesta cidade, exerceu durante alguns anos a profissão de Fisioterapeuta. A partir de 2016 retorna à Santa Helena e neste município passou a trabalhar em sua profissão. Casada e mãe de um filho: Pedro H. B. Machado.

Ao finalizar a entrevista, os educadores: Nelson e Neide disseram que aproveitam o tempo livre para viajar, por conta disso conheceram diversos países do continente europeu: Portugal, Alemanha, França, Suíça, Itália, Áustria, Grécia, Hungria, República Tcheca, Rússia e Turquia (parte europeia); no Oriente Médio, visitaram os Emirados Árabes (Dubai); na América, conheceram Chile e Argentina. Dentre os países que visitaram, a Rússia foi o país que mais chamou a atenção da Professora Neide, porque, segundo ela, as construções que abriga o poder administrativo Russo, que fica na Praça Vermelha, ostentam muita opulência, representado pela enorme quantidade de ouro e outros luxos. Paralelamente, deparou com outra realidade naquele país, onde presenciou em Moscou grande quantidade de pessoas perambulando pelas ruas da cidade em estado de extrema pobreza. E, ainda na sua percepção, observou nesta viagem, que o povo russo tem medo do governo do país. Deixando-a, com a impressão do distanciamento entre quem ocupa e comanda o poder político/estatal e as classes sociais menos favorecidas daquela nação, finalizou Neide.

Mensagem:

Agradeço ao Professor Nelson e Professora Neide por conceder esta entrevista. Pela dedicação aos trabalhos educacionais por onde atuaram, em especial na Escola Estadual Graciliano Ramos (Santa Helena), não tenho dúvidas que vossos ensinamentos ficaram marcados proativamente nas mentes de todos educandos pelos quais vocês ministraram aulas. Digo isto porque tive a felicidade de trabalhar por longos anos com ambos os professores e por isso sou conhecedor do empenho e da dedicação que os senhores sempre demonstraram para com os educandos santa-helenenses! Professor João Rosa Correia.

























































João Rosa Correia