Contando Histórias

26.06.2015

Entrevista com o casal Veleda e Bronildo Bender

Na segunda-feira, dia 27 de abril de 2015, o professor de História, João Rosa Correia, entrevistou o casal Veleda Bender e Bronildo Bender em sua residência localizada à Rua Goiás, 420, Bairro São Luis, Santa Helena - Paraná. Ambos nasceram no município de Santo Ângelo - RS, Veleda, no dia 21 de setembro de 1942 e Bronildo, 26 de dezembro de 1939.

Os dois frequentaram os bancos escolares até a quarta série do antigo primário no município de Santo Ângelo. Uniram em matrimônio no dia 16 de fevereiro de 1963 no mesmo município de nascimento. Desta união, tiveram uma filha, Celonir Bender.

Os entrevistados apresentaram os nomes de seus respectivos pais, sendo os de Veleda: Henrique Júlio Fritrsh e Heleonora Kisch Fritrsh. Família constituída por três filhas. Descendentes de alemães residiam no município de Santo Ângelo - RS, onde tinham uma propriedade rural e com isso trabalhavam na agricultura. Pais de Bronildo: Adolfo Bender e Laura Khopp Bender, também de origem alemã, moradores de Santo Ângelo - RS. Possuíam uma colônia de terras (uma colônia = 10 alqueires de terras), exerciam a profissão de agricultores. A família de Adolfo Bender era constituída de quatro filhos, dentre estes, Bronildo Bender.

Desejosos de oferecer uma vida melhor à família, os pais de Bronildo resolvem sair de Santo Ângelo, por entender que sua colônia de terras estava ficando insuficiente para atender as necessidades do núcleo familiar. Com o crescimento dos filhos e ao casar-se, foi o caso de Bronildo, desejavam continuar trabalhando na lavoura. Entretanto, precisavam de uma área maior de terras que fosse propícia ao desenvolvimento da agricultura para atender os anseios das novas famílias que iam surgindo.

As terras produtivas no Rio Grande do Sul na década de 1960 encontravam-se praticamente todas ocupadas com atividades agropastoris, em razão disso, os preços das propriedades agrícolas estavam elevadas. Isto dificultava a aquisição de áreas rurais aos interessados em trabalhar na lavoura, se dispusesse de poucos recursos financeiros.

Coincidentemente, no mesmo período (década/1960), corretores de imóveis gaúchos responsáveis de negociar terras em Santa Helena, bem como pessoas do referido Estado que vinham conhecer a região, ao retornar para o RS, faziam uma enorme propaganda da quantidade e qualidade das terras santa-helenenses e que todas estavam em plenas condições de serem ocupadas para a prática da agricultura. Enaltecia sobre as exuberantes matas virgens, clima excelente, água abundante, relevo favorável para o plantio de lavouras.

Outro aspecto interessante enfatizados pelos corretores de imóveis sobre Santa Helena, eram os baixos preços das propriedades e as facilidades de pagamentos praticados pelas imobiliárias aos interessados na aquisição de terras. Acrescentavam ao dizer que seguramente Santa Helena apresentava de fato um lugar promissor àqueles que comprassem propriedades e tivesse vontade de trabalhar, certamente conseguiriam riquezas materiais. A boa conversa e insistência dos corretores de terras fizeram com que muitos agricultores rio-grandenses deslocassem de suas regiões de origens e viessem para Santa Helena.

Entre vários corretores de imóveis desta região, Wili Brizo foi quem incentivou os Bender a transferir residência para Santa Helena. Uma vez que era pessoa conhecida de Adolfo Bender em Santo Ângelo. Adolfo Bender acompanhado de Wili Brizo (corretor) no ano de 1964 vem para conhecer as terras de Santa Helena. Ao chegar ao território santa-helenense, Adolfo Bender agradou do lugar e de imediato adquire 20 alqueires de terras na Linha Vergueiro, região pertencente ao atual distrito de São Clemente. Após a compra da propriedade, Adolfo Bender retorna a Santo Ângelo (RS), para vender os pertences e fazer os trâmites de mudanças para Santa Helena em definitivo. Após negociar os bens, os Bender deslocam para Santa Helena. Saem dia 11 de julho de 1965 do RS e após oito dias de viagem chegam à Linha Vergueiro. Portanto, 19 de julho do citado ano. Trajeto percorrido pela família Bender, saíram de Santo Ângelo passando por Itapiranga, município do oeste catarinense, travessia de balsa sobre o Rio Uruguai; Capanema - PR, passaram pela Estrada do Colono que havia dentro do Parque Nacional do Iguaçu; Serranópolis - PR; Medianeira - PR; Missal - PR e Santa Helena (São Clemente/Linha Vergueiro).

Vale destacar que estrada somente tinha de Santa Helena até a antiga Fazenda Paulista em São Clemente. Obs.: A outrora Fazenda Paulista, atualmente pertence ao Dr. Edmar Stieven/Policlínica de Santa Helena. Para chegar à Linha Vergueiro, tiveram que abrir picadas na floresta utilizando foice e facão. Vieram na mudança, dois filhos solteiros de Adolfo: Arlindo Bender, Seno Bender e um casado, Bronildo Bender. Assim que instalaram moradia na Linha Vergueiro foram conhecer a propriedade adquirida na sua total dimensão.

A família Bender, ao vistoriar a área de terra, teve uma surpresa desagradável, ao constatar que a maior parte dos 20 alqueires que tinham negociado, constituía de morros e com muita pedra. No entender de Bronildo Bender, o corretor Wili, usou de má fé quando da negociação da propriedade com seu pai, pois o corretor mostrou somente as poucas áreas planas que havia nos 20 alqueires de terras que Adolfo Bender comprara. Esta situação aconteceu porque confiaram no vendedor por ser conhecido em Santo Ângelo - RS e os tinham como amigo. Sendo assim, Adolfo Bender não se preocupou percorrer com o corretor em toda a área negociada, uma vez que a caminhada se fazia a pé em meio a vegetação, o que tornava a tarefa árdua. Plantar e colher naquela área de terra se mostrava difícil o que exigia um enorme sacrifício de toda a família, recorda Bronildo Bender.

Segundo Bronildo Bender, a única vantagem que obtiveram na aquisição dos 20 alqueires de terras na Linha Vergueiro, era que a propriedade encontrava com a documentação legalizada pelo INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Tal fato os livrou de enfrentar os grileiros de terras, comum naquela região nos anos de 1960. Disse ainda Bronildo Bender, que conheceu alguns grileiros de terras e jagunços na região de São Clemente.

Mas afirma Bronildo que ele e sua família jamais sofreram qualquer represália destas pessoas. No momento de escriturar a propriedade, Adolfo Bender escriturou cinco alqueires a cada um dos três filhos que vieram para Santa Helena, restando ao chefe da família cinco alqueires de terras. Logo que instalaram nas terras na Linha Vergueiro, os Bender iniciaram a derrubada das matas que existia na propriedade. Primeiramente fizeram um galpão que servia tanto de moradia, quanto para guardar os instrumentos agrícolas. Na época, derrubar as matas, abrir estradas, fazer palanque de cerca, plantar, colher os produtos agrícolas, entre outros trabalhos na lavoura, os agricultores recorriam às forças de seus braços.

No entanto, se valiam das seguintes ferramentas de trabalho da época: foice, machado, traçador, enxada e enxadões. Além de trabalhar nas terras, seja derrubando a vegetação e/ou semeando e colhendo, os colonos procuravam caçar animais silvestres: cotia, paca, tatu, anta, pardo, passarinhos entre outros. Esta atividade servia como divertimento, pois eram raras as formas de entretenimento nos primórdios da colonização de Santa Helena e ao mesmo tempo as carnes dos animais abatidos serviam como reforço na alimentação de toda a família dos colonos.

Nos momentos de “folga” dos trabalhos no campo, os agricultores improvisavam campo de futebol e jogavam bola entre a vizinhança. Quanto ao lazer das mulheres, as dificuldades eram maiores, se quer tinha Igreja, salão de festa nas áreas remotas do território santa-helenense, como exemplo: Linha Vergueiro nos anos de 1960. Restavam às camponesas visitar umas às outras agricultoras, entre uma prosa/conversa e outra, conseguiam fazer novas amizades, manter esses vínculos sociais, ajudava a suportar os desafios do início da colonização de Santa Helena, disseram Bronildo e Veleda Bender.

Dentre os diversos obstáculos enfrentados no início da colonização, lembraram também do seguinte fato, tiveram que conviver e suportar os borrachudos que atacavam impiedosamente os colonos. As crianças por serem as mais frágeis, sofriam imensamente com os ataques dos insetos. A pele dos “pequenos” ficavam na carne viva, e acabavam virando feridas. Para atenuar este sofrimento, os colonos se obrigavam fazer fogo em redor da residência com intuito de gerar fumaça, assim conseguiam espantar os indesejáveis pernilongos. Disseram ainda que outro auxílio, vinham das chocas (galinhas) e seus franguinhos que alimentavam dos insetos que estivessem picando os agricultores quando estes sentavam à mesa para almoçar, conversar, tomar chimarrão no pátio da residência, comentou o casal Bender. Nas terras cultivavam milho, feijão, mandioca, arroz, batatinha e também criavam porcos e gado. Como no início da colonização não tinha comércio em São Clemente, isto dificultava negociar o excedente de produção.

Os colonos procuravam trocar produtos por produtos com outros vizinhos agricultores. Começou a melhorar para o homem do campo daquela região quando no final da década de 1960, Camilo Schadler abriu um comércio de compras/vendas de cereais e utensílios domésticos no distrito de São Clemente. A partir deste momento os Bender e demais agricultores passaram a negociar naquele comércio. Inclusive partes da produção agrícola os Bender deixavam de crédito na própria casa comercial. Na medida que necessitavam de alguma mercadoria, recorriam ao armazém e realizava a troca dos produtos. Nos anos subsequentes, surgem outras casas comerciais nas proximidades de São Clemente, como exemplo, João Stein abriu um comércio em Entre Rios do Oeste. Com este comerciante, os Bender vendiam principalmente porcos que criavam nas suas terras. No ano de 1968, Adolfo Bender adquire uma pequena posse (grilo) de terra bem próximo de São Clemente, constrói residência na área apossada e transfere moradia para este novo local e assim continua trabalhando na agricultura.

As terras que Adolfo Bender possuía na Linha Vergueiro ficaram sob os cuidados dos filhos. Aos poucos, a família Bender, foram desistindo de trabalhar na agricultura. No ano de 1970, Bronildo vende o sítio na Linha Vergueiro e passa a morar no vilarejo de São Clemente. Nesta localidade, Bronildo participou como vice-diretor do Clube Internacional (futebol de campo) que lá existia e Veleda Bender vice-tesoureira e do conselho fiscal da Sociedade de Damas Estrela Dalva, na década de 1970. Ao transferir residência para São Clemente, Bronildo passou a trabalhar de motorista na empresa de Camilo Shadler que já estava instalada. Transportava soja, feijão, fumo e madeiras beneficiadas com um caminhão Mercedes Bens. Negociava a produção especialmente em Guarapuava, Ponta Grossa, Curitiba e São Paulo.

As dificuldades de trabalhar de motorista de caminhão na época eram: as distâncias dos postos de combustíveis, estradas ruins, a maioria de terra, quando chovia formava imensos atoleiros. Às vezes, o motorista obrigava descarregar a carga do caminhão, para conseguir retirá-lo do lamaçal que se encontrava. Complicava ainda mais, quando a carga era de porcos.

A região de Guarapuava concentrava os piores trechos de estradas por ser de relevo muito acidentado, ressaltou Bronildo Bender. Na empresa de Camilo Shadler (São Clemente), Bronildo Bender trabalhou por 04 anos. Acreditando que poderia obter uma renda melhor, resolveu deixar a vida de caminhoneiro. Adquiriu o primeiro salão de baile/bolão construído em São Clemente, mas nesta atividade, ficou trabalhando por pouco tempo. Disse Bronildo Bender, que este comércio apresentou muitos incômodos e pouco retorno financeiro. Vale destacar que durante o curto período que o casal Bender comandou o mencionado comércio, serviram almoço diariamente aos militares que integravam o destacamento instalado no início da década de 1970 em São Clemente. A finalidade da presença efetiva de uma guarnição de soldados no atual distrito de São Clemente era para tentar pôr fim aos constantes conflitos agrários que acontecia nas décadas de 1960/1970 naquela região. Desiludido com seu comércio, Bronildo vende o empreendimento e compra cinco alqueires de terras na Linha Aparecidinha e volta a trabalhar no campo. No entanto, nesta propriedade trabalhou por dois anos.

Na sequência, Bronildo Bender adquiriu em sociedade com João Bortolini um caminhão Mercedes Benz. Nesta parceria, transportavam diversas mercadorias pelo Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Além de sócio, o próprio Bronildo era o motorista. Foram parceiros num período de dois anos aproximadamente. De comum acordo, resolveram negociar o caminhão, disse Bronildo. Após a negociação do caminhão Mercedes no ano de 1979, Bronildo Bender e família foram trabalhar na fazenda de Leonardo Backes em Entre Rios do Oeste, como funcionários. Bronildo trabalhava de tratorista, cuidava de porcos e vacas. Neste trabalho, permaneceu até dezembro de 1982. Durante o espaço de tempo que moraram em Entre Rios do Oeste, Veleda chegou a trabalhar de empregada numa das olarias que havia naquele município.

Após desligar dos trabalhos na fazenda dos Backes, o casal Bender retorna a Santa Helena onde os dois passaram a exercer a profissão de pescador profissional. Pescavam: dourado, surubi, corimbão, entre outros. Quanto Veleda, além de trabalhar na agricultura, olaria, pesca, afazeres domésticos, trabalhou também em Santa Helena entre as décadas de 1990/2000 nas empresas instaladas no município santa-helenense: Kagiva costurando bolas; Teia Jeans e Mary cortando fios de roupas. No ano (1982) o pai de Bronildo, Adolfo Bender deixa São Clemente e passa a residir em Santa Helena com o referido filho/nora. Adolfo faleceu em 01 maio de 1996 e sua ex-esposa Laura Bender 03 de dezembro de 2004, ambos em SH. No município, Bronildo Bender participou da diretoria da Igreja Congregacional Luterana do Brasil como vice-presidente e vice-tesoureiro. Porém, mais tarde, desligou desta Igreja e atualmente o casal professa a fé católica. No ano de 2000 Bronildo aposentou e Veleda, 30 de novembro de 2005.

Mensagem do Casal Veleda e Bronildo Bender:
"Não temos queixas da vida. Nos lugares que passamos sempre sentimos bem."

Agradeço ao casal Bronildo e Veleda Bender pela disponibilidade e interesse em relatar as suas histórias. Fatos que certamente enriquecerão a história da colonização de Santa Helena. Graças às demonstrações de firmeza, coragem e determinação, conseguiram vencer os desafios que apareceram na trajetória da caminhada. Certamente os vossos exemplos servirão de espelho para as gerações futuras de nosso município.

Residência Rural em Santo Ângelo (Colônia Buriti) RS. Nesta casa nasceu Veleda Bender em 1942. A referida casa continua servindo de moradia. O casal Bender ao visitar os parentes no RS fotografou-a no Ano 2010. Residência Rural em Santo Ângelo (Colônia Buriti) RS. Nesta casa nasceu Veleda Bender em 1942. A referida casa continua servindo de moradia. O casal Bender ao visitar os parentes no RS fotografou-a no Ano 2010.
Casa onde nasceu Bronildo Sto Ângelo (Colônia Buriti) RS. Além de residência, servia para guardar os instrumentos agrícolas. Esta foto é  de 2010 quando o casal Bender visitavam parentes no RS. Esta moradia tem mais de 100, afirmam. Casa onde nasceu Bronildo Sto Ângelo (Colônia Buriti) RS. Além de residência, servia para guardar os instrumentos agrícolas. Esta foto é de 2010 quando o casal Bender visitavam parentes no RS. Esta moradia tem mais de 100, afirmam.
Galpão construído na mesma época da casa em que nasceu Bronildo Bender em Santo Ângelo RS. Galpão construído na mesma época da casa em que nasceu Bronildo Bender em Santo Ângelo RS.
Adolfo Bender Sto Ângelo RS. O mesmo aparece de camisa branca em pé sobre as toras retiradas de sua propriedade. Bois e o carroção lhes pertencia. As madeiras brutas eram vendidas nas serrarias do município. Final da década de 1950. Adolfo Bender Sto Ângelo RS. O mesmo aparece de camisa branca em pé sobre as toras retiradas de sua propriedade. Bois e o carroção lhes pertencia. As madeiras brutas eram vendidas nas serrarias do município. Final da década de 1950.
Bronildo Bender, primeiro da esquerda da foto. Na sequência os irmãos Arlindo e Seno Bender. Década de 1940. Santo Ângelo RS. Bronildo Bender, primeiro da esquerda da foto. Na sequência os irmãos Arlindo e Seno Bender. Década de 1940. Santo Ângelo RS.
Estudantes do Ensino Fundamental da Escola da Comunidade Evangélica (particular) de Santo Ângelo RS. Veleda estudou até a 4ª Série. Nesta foto Veleda é a 3ª aluna da primeira fila  da esquerda. Estudantes do Ensino Fundamental da Escola da Comunidade Evangélica (particular) de Santo Ângelo RS. Veleda estudou até a 4ª Série. Nesta foto Veleda é a 3ª aluna da primeira fila da esquerda.
Em pé, equerda - Veleda, e as irmãs Iris e Lorena Fritrsh.  Seus pais -  Heleonora Kisch Fritrsh e Henrique Júlio Fritrsh. Início da década de 1960. Em pé, equerda - Veleda, e as irmãs Iris e Lorena Fritrsh. Seus pais - Heleonora Kisch Fritrsh e Henrique Júlio Fritrsh. Início da década de 1960.
Bronildo quando integrol como reservista no quartel em Santo Ângelo. Final da década de 1950. Bronildo quando integrol como reservista no quartel em Santo Ângelo. Final da década de 1950.
Pelotão do exército da cidade de Santo Ângelo RS. Bronildo Bender é um dos integrantes deste agrupamento militar. Década de 1950. Pelotão do exército da cidade de Santo Ângelo RS. Bronildo Bender é um dos integrantes deste agrupamento militar. Década de 1950.
Veleda e Bronildo Bender. Logo no início do namoro. Santo Ângelo RS. Final da década de 1950. Veleda e Bronildo Bender. Logo no início do namoro. Santo Ângelo RS. Final da década de 1950.
Celonir Bender quando tinha um ano de idade. Residiam ainda em Santo Ângelo RS. Filha de Bronildo e Veleda Bender. Década de 1960. Celonir Bender quando tinha um ano de idade. Residiam ainda em Santo Ângelo RS. Filha de Bronildo e Veleda Bender. Década de 1960.
Celonir Bender, filha do casal Bronildo e Veleda Bender. Na foto quando estudava no Colégio Estadual Verônica Zimermann de São Clemente. Década de 1970. Celonir Bender, filha do casal Bronildo e Veleda Bender. Na foto quando estudava no Colégio Estadual Verônica Zimermann de São Clemente. Década de 1970.
Milho pronto para ser  colhido na propriedade dos Bender Linha Vergueiro (S. Clemente-1965). Na foto os irmão Bender - Bronildo da esquerda; direita Delmar. Milho pronto para ser colhido na propriedade dos Bender Linha Vergueiro (S. Clemente-1965). Na foto os irmão Bender - Bronildo da esquerda; direita Delmar.
Caçadores (Linha Vergueiro S. Clemente SH). Na foto aparece também uma armadilha para capturar animais silvestres, inclusive onça. Foto - 1966. Caçadores (Linha Vergueiro S. Clemente SH). Na foto aparece também uma armadilha para capturar animais silvestres, inclusive onça. Foto - 1966.
Casal Adolfo e Laura K. Bender, pais de Bronildo Bender (entrevistado).  Na foto aparecem na residência no vilarejo de S. Clemente SH. Início da década de 1970. Casal Adolfo e Laura K. Bender, pais de Bronildo Bender (entrevistado). Na foto aparecem na residência no vilarejo de S. Clemente SH. Início da década de 1970.
Soldados defronte do destacamento militar em S. Clemente - 1970. Ficava onde hoje está a revenda de automóveis.  Região de muitos conflitos de terras. Déc. 1960-70. Incra e militares buscam solucionar as questões agrárias da época. Soldados defronte do destacamento militar em S. Clemente - 1970. Ficava onde hoje está a revenda de automóveis. Região de muitos conflitos de terras. Déc. 1960-70. Incra e militares buscam solucionar as questões agrárias da época.
Militar e a Rural Willys defronte do destacamento dos soldados em São Clemente. Ano 1970. No local está concentrado atualmente a revenda de veículos de São Clemente. Militar e a Rural Willys defronte do destacamento dos soldados em São Clemente. Ano 1970. No local está concentrado atualmente a revenda de veículos de São Clemente.
Helicóptero usado pelo comando militar com o objetivo de agilizar a resolução das questões fundiárias que existia na região de São Clemente nas décadas de 1960-70. Aeronave pousa ao lado do destacamento militar que havia em S. Clemente. Helicóptero usado pelo comando militar com o objetivo de agilizar a resolução das questões fundiárias que existia na região de São Clemente nas décadas de 1960-70. Aeronave pousa ao lado do destacamento militar que havia em S. Clemente.
Inspetor de polícia Armindo Seibert de São Clemente e o coordenador do Incra (esquerda) tomando uma cerveja após pescaria. Início da década de 1970. Inspetor de polícia Armindo Seibert de São Clemente e o coordenador do Incra (esquerda) tomando uma cerveja após pescaria. Início da década de 1970.
Time do Internacional de São Clemente. Foto de 1968. O campo ficava na saída para Vista Alegre. Não existe mais. Time do Internacional de São Clemente. Foto de 1968. O campo ficava na saída para Vista Alegre. Não existe mais.
Time do Internacional de São Clemente. Final da década de 1960. O campo ficava na saída para Vista Alegre. Não existe mais. Time do Internacional de São Clemente. Final da década de 1960. O campo ficava na saída para Vista Alegre. Não existe mais.
Caminhão Mercedes Bens adquirido entre Bronildo Bender e João Bortolini. Década de 1970.  Carregado com fumo em SH. Destino a SC. Motorista Bronildo, direita da foto. Esquerda um dos donos do carregamento de fumo. Caminhão Mercedes Bens adquirido entre Bronildo Bender e João Bortolini. Década de 1970. Carregado com fumo em SH. Destino a SC. Motorista Bronildo, direita da foto. Esquerda um dos donos do carregamento de fumo.
Casal Veleda e Bronildo Bender, quando completaram 50 anos de casados em 2013. Santa Helena PR. Casal Veleda e Bronildo Bender, quando completaram 50 anos de casados em 2013. Santa Helena PR.
Balsa sobre o R. Ijuí RS. Esquerda da foto, Bronildo; direita condutor da balsa Bender; motorista - Volks Mudinho. Balsa existe a mais de 100 anos. Bronildo foi visitar  parentes na  Colônia Vitória, precisou usar a balsa. Foto 2010. Balsa sobre o R. Ijuí RS. Esquerda da foto, Bronildo; direita condutor da balsa Bender; motorista - Volks Mudinho. Balsa existe a mais de 100 anos. Bronildo foi visitar parentes na Colônia Vitória, precisou usar a balsa. Foto 2010.
Casal Veleda e Bronildo Bender. Foto 27/04/2015. Casal Veleda e Bronildo Bender. Foto 27/04/2015.
Esquerda para direita Prof. João Rosa Correia, Veleda e Bronildo Bender. Esquerda para direita Prof. João Rosa Correia, Veleda e Bronildo Bender.
Casal Veleda, Bronildo Bender e o Professor João Rosa Correia. Foto 27/04/2015. Casal Veleda, Bronildo Bender e o Professor João Rosa Correia. Foto 27/04/2015.

João Rosa Correia