Assisti a jornais da televisão no sábado à tarde e dentre as matérias, obviamente sobre o ENEM.

Uma repórter falava ao vivo com um alto escalão do Ministério da Educação e insistia em fazer perguntas sobre os que chegaram atrasados e não puderam entrar.

O representante do governo da área de educação tentava dizer que a grande maioria chegou cedo e que os problemas foram em percentuais muito reduzidos, relacionados aos próprios alunos que não se precaveram.

Se há dois mil alunos em determinado complexo escolar, fazendo o ENEM e cinco não conseguirem entrar, é nestes que há concentração midiática.

Mas o jornalismo, na grande maioria dos casos, envereda mesmo pelo anormal, já que o normal é normal.

Mas bater na mesma tecla de que houve problemas com alguns alunos atrasados, que esqueceram documento ou que não encontravam a sala ou talvez nem o colégio certo, daí acho um tanto quando asnice.

Em Santa Helena, tudo absolutamente normal, com raríssimas exceções e um tema curioso, levantado na reportagem que fiz para o CL, da participação dos sabatistas nas provas.