Cotidiano

05.12.2010

EM ABU DHABI

O Inter embarca quarta-feira para Abu Dhabi para participar pela segunda vez do Mundial Interclubes. Na primeira ocasião em 2006, conseguiu um feito quase impossível: derrotar o todo poderoso time do Barcelona.

Se passar pela semifinal e o Inter de Milão, também, vai acontecer o encontro dos Internacionais.

Existem alguns costumes de lá, cujo teor estará contido numa cartilha distribuída pelos organizadores das viagens dos brasileiros. Por exemplo, não pode beijar na boca em público e nem tomar bebida alcoólica.

Por lá, jamais se come carne de porco e as mulheres estão vestidas de cima em baixo. Dizem que por baixo daquela vestimenta, tem calça jeans e roupas normais.

Os árabes tem o costume de tomar café reforçado e sempre colocam na mesa, o dobro de comida que seria necessária pra eles para aquela refeição específica. Ocorre que é costume também deixar a porta aberta e os que chegam são convidados a comer e devem se alimentar melhor ainda, pra provar que gostaram.

Alguns números do mundial: o Inter leva 115 pares de chuteiras e 20 jogos de uniforme, U$ 5 milhões na conta se vencer, 16h de viagem de Porto Alegre a Abu Dhabi, cerca de 800 jornalistas de todo o mundo estarão lá (pensa na vitrine), 26 é o número de títulos de sul americanos e europeus. Poderá haver o desempate.

Para dormir uma noite no Hotel Emirates Palace, R$1.100, pra comer um kibe autêntico são só R$2  e por U$60, dá pra passear de camelo.

Mais de 5 mil colorados deverão viajar para os Emirados Árabes, entre eles, pelo menos três santa-helenenses. O promoter Paulo Roberto Neckel, seu filho Juninho e o engenheiro Mauri Gebert estarão entre os torcedores do Inter.

Elder Boff