Cotidiano
13.02.2011
E O POVO?
Por causa das brigas políticas e principalmente as desavenças internas, o perdedor maior, sempre é o munícipe.
Santa Helena está experimentando mais um rebu entre a prefeitura e a câmara e tomara que o resultado positivo desta desavença, não seja sentido somente por um ou outro grupo político daqui a quase dois anos.
Todo primeiro ano de governo é tido como de ajustes, de arrumar a casa, de consertar e renovar frota. Ainda existe a desculpa do orçamento que foi feito pelo governo anterior.
Como o povo está de lua-de-mel com quem ganha, este tempo é assimilado. No segundo ano do governo municipal, vem as eleições estaduais e nacionais. Os municípios acabam travando um pouco.
No terceiro ano, caso deste ano em que vivemos, seria a hora de deslanchar as administrações municipais. Mas em Santa Helena existe um risco.
A prefeita perdeu a maioria e hoje são claros cinco votos contra. A liberdade para Rita Maria Schimidt mexer por conta própria na peça orçamentária, é limitadíssima.
Perguntei sobre esta amarração ao presidente da câmara, Jucerlei Sotoriva e ele confirmou a necessidade do Executivo passar ao Legislativo, praticamente toda e qualquer modificação na estrutura orçamentária.
Disse mais, que quem perdeu a autonomia teria sido a própria prefeita por questões de ordem política.
É inegável que hoje, com toda esta balbúrdia, existe um pluralismo administrativo. A câmara esta mandando em Santa Helena o que se pode antever, além de uma avalanche de sessões extraordinárias para votação de suplementações orçamentárias, é uma batalha jurídica pela validação de certas ações no campo financeiro.
É esperar pra ver o que acontece e principalmente se o povo, que escolheu um lado para governar junto, votando na maioria dos vereadores que estavam com a prefeita, vai ganhar ou mais uma vez vai entrar com o traseiro para ser chutado.
É grande a responsabilidade da câmara e da prefeitura e a comunidade está de olho para ver o resultado disso e todos torcem para que o município tenha soluções logo e não para que as ações sejam proteladas, pois o tempo continua passando.