Cotidiano

23.11.2014

DROGA

Tem um monte de serviço que pagamos porque somos pacatos cidadãos.

Há algum tempo já escrevi sobre a nossa conformação com o que nos empurram.

Numa média geral, quase nunca reclamamos do que fazem pra gente, mesmo a gente pagando.

Pagar taxa mensal para gastar com telefone é uma piada. O preço das ligações estão entre os mais altos do país. (vide matéria no Estadão de hoje)

A energia que usamos é cara.

A água, até que nem tanto, mas por outro lado, pagamos esgoto e às vezes nem funciona direito.

Em Santa Helena o pagamento do esgoto deveria vir com serviço completo, mas não é assim.

A lagoa de tratamento da Sanepar está exposta aos urubus e mal cheira em toda aquela região, expandindo o fétido odor por quase toda a cidade, principalmente quando tem vento norte.

Nos bancos, (em que pese tenha melhorado um pouco, depois das enxurradas de processos) pagamos taxas para tudo quanto é coisa.

Outro absurdo é escolher um supermercado para comprar e ser tratado como se o pessoal daquele comércio estivesse fazendo um favor em atendê-lo.

Isso acontece com lojas, postos de combustível e até lanchonetes.

Não é regra geral, mas essa turma não está fazendo favor pra ninguém, está ganhando dinheiro com o cliente que lhe escolheu.

Pior mesmo é não pode escolher.

Se eu quero energia, tenho que comprar da Copel. Se quero água, tem que ser da Sanepar.

E daí meu amigo, tu vira usuário.

Já pensou, usuário do sistema de energia, usuário do sistema de água.

Usuário é mais pra droga e muitas vezes o que recebemos, é uma droga de serviço.

A propósito, fiquei sexta-feira, meia-hora tentando resolver um problema com a SKY. Desisti.

Hoje, tentei via on line. O sistema não estava funcionando.

Depois se queixam dos que botam "gato" na casa!

Elder Boff