Que escalada do dólar querendo bater na casa dos quatro reais.

Confesso que nunca fui econômico, muito menos economista.

Mas a gente percebe a aflição que causa nas pessoas e a sensação de problema com a moeda americana nas alturas.

Mas vejo que não são só problemas.

Existem alguns benefícios.

O maior e mais palpável para Santa Helena, por exemplo, é o aporte maior de recursos no orçamento em razão dos royalties de Itaipu que são pagos pela ANEEL em dólares.

Então, se no ano passado, nestas épocas, o município recebia um milhão de dólares, significavam dois milhões de reais, algo próximo disso.

Hoje, um milhão de dólares significam mais ou menos três milhões e meio de reais.

Um acréscimo orçamentário interessante que causa inclusive excesso de arrecadação.

Por falar nisso, o acumulado de royalties repassados a Santa Helena desde o início é de US$ 417,7 milhões, quer seja, em números atuais, quase um bilhão e meio de reais.

Veja detalhes sobre isso clicando aqui, numa matéria atualizada na página na internet da Itaipu, com relatório de outros municípios também.

Então, que continue subindo o dólar e que a consequência disso tudo, seja cada vez mais, a melhoria da vida de cada cidadão.

Ainda, de uma maneira mais ampla, o dólar alto beneficia exportações, valorização do produto nacional e investimento externo no país, o que cria um círculo virtuoso na economia local, que poderá ser sentido doravante.

As commodities, principalmente soja e milho, também são mais valorizadas com o dólar alto.

Como problema da verdinha americana nas alturas, aumento dos custos para a indústria, impacto nas dívidas, públicas e de grandes corporações, muitas vezes atrelada à moeda estadunidense.

Também se reduz a lucratividade das empresas multinacionais aqui instaladas, pois angariam reais e para remeter o dinheiro para suas matrizes nos países de origem, tem que converter para dólar. Nesse momento há perdas.