Cotidiano
24.08.2015
DIMINUIÇÃO DE CARGOS
O governo abre a semana com uma notícia boa para a população.
Pretende cortar dez ministérios.
Depois, quer reduzir secretarias dentro dos ministérios que ficarem.
Na sequência, diminuir o número de cargos em comissão, os chamados de “confiança”.
As medidas podem (devem) atingir também organismos do governo como as agências, autarquias e outros.
Tomara que os estados e municípios também o façam.
Lembro-me quando da dificuldade do então prefeito Gico, diante da queda grande do dólar e consequente diminuição dos royalties e consequentemente da arrecadação, teve que cortar “na própria carne”.
Foram diminuídas as secretarias locais.
A de Esportes voltou a ser conectada à Educação, a de Planejamento à de Finanças, a de Assistência Social que ficou junto com a de Saúde.
Mas aos poucos elas foram retornando para acomodar parceiros políticos.
Nunca me esqueço de uma afirmação quando foi retomada a individualidade da Secretaria de Assistência Social:
-É necessário, disse uma interlocutora do governo à época, para que possamos receber recursos federais.
Balofa. Nenhum tipo de programa federal obriga o beneficiário estar “protegido” por uma secretaria.
Um município do tamanho do nosso, se fosse sem a realidade dos royalties, acredito que teria umas seis pastas.
Acho que são imprescindíveis: Saúde, Agricultura, Indústria e Comércio, Educação, Administração e Obras.
O restante poderia perfeitamente estar atrelado a estas, tipo Administração, absorvendo Finanças e Planejamento; Saúde a Assistência Social e por aí vai.
Cinco secretarias a menos, se pensar só no salário dos secretários que confesso nem sei quanto, mas imagino, daria uma economia de mais de um milhão de reais durante um mandato.
(Ilustração: chargesbruno.blogspot.com