É inegável a influência do povo gaucho na colonização de novas frentes produtoras pelo Brasil afora.

Hoje é comemorado o Dia do Gaucho e no aspecto histórico, é bom relembrar os acontecimentos que delinearam a participação do povo sulista em episódios marcantes.

Foi no dia 20 de setembro de 1835 que o Rio Grande do Sul virou república, resultado da Revolução Farroupilha, que também ficou conhecida como Guerra dos Farrapos.

A “independência” gaucha, duraria menos de 10 anos, findando em 1945, mas acabou inspirando uma onda de pequenas revoluções que criaram, mesmo que de forma efêmera, outras repúblicas que brigavam contra o imperialismo dominante.

Em Santa Catarina, por exemplo, chegou a ser decretada a independência da República Juliana, no litoral, movimento que se estendeu para a região do planalto de Lages.

Mas, do Rio Grande do Sul, outra revolução se seguiu, antes da metade do século XX, nos idos de 1930/40. Começou a ser desbravado o oeste catarinense, o sudoeste e o oeste paranaense.

Nós que moramos em Santa Helena e outras regiões compreendidas no antigo Território do Iguaçu tivemos muita influência gaúcha.

Noventa por cento dos desbravadores vieram do Rio Grande do Sul. Uns poucos são originários de São Paulo, menos ainda de outras regiões do Brasil, mormente norte e nordeste, mas ou menos nesta ordem de importância em termos numéricos.

Depois, os gaúchos, muitos deles já acompanhados de filhos catarinenses e paranaenses, começavam a desbravar o Paraguai, o Mato Grosso do Sul e o Mato Grosso.

Ato contínuo, gaúchos e descendentes descobrem as terras férteis do Acre, de Rondônia, da Bahia, Goiás, inclusive o Tocantins, cuja área pertencia a Goiás.

No Dia do Gaucho, o reconhecimento a este povo desbravador!