O termo depressão é utilizado com frequência para se referir a qualquer um dos vários transtornos depressivos descritos no DSM-V, o mais conhecido é o Transtorno depressivo maior. Em todo mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com esse transtorno (OMS/OPAS, 2018).

Os transtornos depressivos podem ocorrer em qualquer idade e em qualquer fase da vida, sua causa exata é desconhecida, mas os fatores genéticos e ambientais podem contribuir.  Aqueles que sofrem dessa doença apresentam uma tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem ocasionar em pensamentos suicidas.

A depressão é constantemente confundida com tristeza, porém ela pode estar associada a algum fato ocorrido no nosso cotidiano, no qual a pessoa sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias.

Já a depressão pode ser caracterizada pela perda ou diminuição de interesse e prazer pela vida, gerando angústia e desesperança, algumas vezes sem um motivo evidente e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve, moderada e grave. Através das diversas pesquisas já realizadas sobre o assunto, já se sabe que a depressão não promove apenas uma sensação de infelicidade crônica, mas incita alterações fisiológicas, como baixas no sistema imune e o aumento de processos inflamatórios.

Alguns sinais e sintomas que podem ser identificados:

• Cansaço extremo
• Fraqueza
• Irritabilidade
• Angústia
• Ansiedade exacerbada
• Baixa autoestima
• Insônia (ou sono de má qualidade)
• Falta de interesse por atividades que antes davam prazer
• Pensamentos pessimistas
• Pensamentos frequentes sobre a morte
• Comportamentos compulsivos
• Dificuldade para se concentrar
• Problemas ou disfunções sexuais
• Sensação de impotência ou incapacidade para os afazeres do dia a dia

O tratamento:

O tratamento da depressão não tem um tempo específico, pois o que o paciente precisa compreender é que a doença não se desenvolveu de um dia para o outro e sim através de um processo que culminou na depressão. Uma vez que o indivíduo passe por uma crise, corre maior risco de enfrentar episódio semelhante outra vez na vida.

O tratamento é feito em conjunto pelo psiquiatra e o psicólogo. Existem diversos medicamentos antidepressivos que auxiliam na sintomatologia da doença.

O acompanhamento psicológico é essencial neste processo, pois auxiliará o paciente a compreender de que maneira a doença chegou a tal ponto, cada individuo é único, por isso cada um necessita de atenção especial e diferenciada, para que ele também aprenda a se conhecer através da psicoterapia.

Legenda:

• DSM-V: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição.
• OMS: Organização Mundial da Saúde
• OPAS: Organização Pan-Americana da Saúde

Fonte estatística:

https://www.paho.org/bra.../index.php?option=com_content&view=article&id=5635:folha-informativa-depressao&Itemid=822

Fonte da imagem:

http://www.portalcafebrasil.com.br