Cotidiano

02.02.2011

DAQUI NÃO SAIO

A Assembléia Legislativa do Paraná vive momentos de tensão nesta transição. E a maioria deste momento nevrálgico é ocasionada por um tipo de problema: a longevidade de maus diretores e funcionários.

Isso acontece também em outros órgãos públicos do governo de quaisquer esferas. Os vícios que estão contidos naqueles que tem a “chave” de determinados setores, compromete em grau de corrupção e atravanca a funcionalidade.

Tive experiência própria quando fui secretário de saúde. Determinados setores tem “donos” e que ninguém ouse mexer nos seus “cantinhos”.

O temor da vazão de segredos, senhas e a fobia de perder  aquele poder conquistado que gera status e muitas vezes renda extra, exacerba os limites até da razão.

O neo presidente da ALEP vai continuar enfrentando esta situação e não é só com os comissionados que não foram readmitidos (eis que Valdir Rossoni não demitiu nenhum, só não recontratou-os em sua maioria) mas também com os respiram a casa de leis paranaense sob a égide de concursos e processos estabilizadores, como aquela da Constituinte de 88.

A carta magna reza que quem tinha 5 anos de serviço a órgão público por ocasião da promulgação da lei maior, ficaria estável.

Elder Boff