Cotidiano
03.11.2014
DAI A CESAR...
Os pesados acréscimos nas multas de trânsito são necessários.
Como o cigarro e a bebida alcoólica, que deveriam custar 10 vezes mais.
A parte mais sensível do ser humano é o bolso.
Quando dói forte no bolso, a dor às vezes é insuportável.
E o remédio para tanta dor é evitar a despesa maior.
Recentemente levei umas três multas. Antes do aumento.
Vou recorrer em pelo menos duas delas, pois numa (ultrapassagem pelo acostamento) não me lembro de tê-lo feito.
Outra me pegou a 88 por hora num lugar que era 80.
Era na rodovia BR 277 onde a velocidade normal é 110 e próximo de um posto de combustível no meio do nada na região de Céu Azul, passa a ser 80.
Mas as pesadas multas são necessárias para que diminuam os acidentes graves que resultam em luto para a família ou pessoas mutiladas.
Mas a indústria das multas, com guardas de trânsito amoitados em armadilha para automóveis e pardais se disseminando tal e qual o passarinho urbano, muitas vezes beira o ridículo e se constituem em caça níqueis governamental.
Com tanta multa aplicada, se fosse aplicado o recurso em tapar buracos de estradas, não teria destruído um cubo da roda de meu carro, que custou mais ou menos o valor das três multas que o governo quer arrecadar de mim.
Eu tenho que pagar o governo e o governo não me restitui.