Cotidiano

27.08.2015

CULTIVANDO RÚCULAS

Terrível aquele assassinado ocorrido no estado americano da Virgínia.

Uma moça de 22 e o cinegrafista com 27 foram brutalmente assassinados ao vivo por um ex-colega que se dizia perseguido.

Um dia antes, mandou uma carta para outra emissora, que não a CBS de onde tinha queixas, inclusive de racismo e que fora despedido em razão de sua má conduta nas relações humanas.

A violência contra jornalistas cresce no mundo e também no Brasil.

Durante muitas oportunidades fui ameaçado diretamente ou por tabela.

Acho que todos tem que ter a noção do que se escreve ou fala e a liberdade de expressão não pode ser usada como arma para tentar destruir outrem.

Não que este seja o caso do que ocorreu nos EUA, pois pelo jeito, o que aquele atirador maluco precisava, era de tratamento psicológico ou psiquiátrico, pois aparentemente tinha a síndrome de perseguição contra si.

Esses casos de violência contra pessoas da mídia acontecem quase todos os dias.

Até aqui no Correio do Lago, quando os repórteres vão fotografar algumas ocorrências, são insultados e às vezes até ameaçados, com casos que já foram levados até a polícia.

Se o repórter, jornalista, editor, ficar com medo de produzir matérias polêmicas e que causam um pouco mais de impacto, deve ir cultivar rúculas, que é bem mais tranquilo.


Elder Boff