Cotidiano
12.04.2011
COLORADO DREAMS
Os colorados estão deslumbrados com a chegada de Paulo Roberto Falcão. Prefiro a contenção.
Do mesmo jeito que opinei sobre Renato Gaúcho no Grêmio em coluna escrita no ano passado, falo sobre o ídolo colorado.
Falcão passeava em campo com a número 5. Apesar de volante, parecia Jack Lecler a costurar seus adversários pelo meio, chegando à frente com cabeça erguida.
O catarinense de Abelardo Luz, jamais abandonou o futebol e aos 57 anos vivia o apogeu de comentarista da Globo e dono de um programa de rádio na Gaúcha, no início das tardes de sábado.
Agora, aceita o convite e passa a treinar o time que o projetou, o Internacional de Porto Alegre.
Se ele conseguir fazer com que seus jogadores sigam tudo o que ele já comentou como solução para o futebol, o colorado se tornará imbatível, mas a prática, não é gramática.
Mais cedo ou mais tarde, o ídolo das conquistas brasileiras do Inter de 75, 76 e 79 e de mais cinco títulos estaduais, Falcão como técnico poderá deixar de ser ídolo se acumular alguma derrota acachapante, se perder Gre-Nal ou se sucumbir da primeira divisão.
Mas tem outra coisa, conforme diálogo que tive com um amigo colorado de Diamante do Oeste, Nésio Boaroli da querida Cidade Alta FM, vai que Falcão ganhe o Gauchão, a Libertadores e o Brasileiro deste ano!
Sonhar não faz mal. Se isso acontecer, com certeza Paulo Roberto Falcão, do alto de sua inteligência, pedirá demissão no mais alto estilo e a seleção brasileira, seria o porto mais natural do que Porto Alegre...
Na despedida do Alexandre Pato no Beira-Rio em 2007, goleada sobre o coringão.