Na Coluna Fato ou Falso, Vera Schmidt Abomorad, esclarece as dúvidas dos leitores sobre um vídeo em que um homem conta que, no Mato Grosso, ele e sua família tomavam cloroquina para o tratamento da malária. O homem deste vídeo conta ainda que este remédio é antigo e que não dava efeitos colaterais.

Segundo Vera, a cloroquina foi descoberta em 1934, por um pesquisador da Bayer e faz parte da lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde, pelo uso que é feito para malária, lúpus, artrite reumatoide e outras doenças.

Mas, já que o uso da cloroquina se mostrou seguro e efetivo para o tratamento da malária, por exemplo, por que há reticência dos médicos em usar, em larga escala, seus derivados para a Covid-19?

Vera destaca que, segundo as publicações do Ministério da Saúde (links abaixo), a dose recomendada para o tratamento da Covid-19 é muito maior, seja na dose diária, seja quanto aos dias de tratamento, que para o tratamento da malária. Ainda, há associações medicamentosas.

Desta forma, como indicado pelos especialistas, a cautela se deve aos possíveis efeitos colaterais que afetam por exemplo, o coração e os olhos, levando até à morte.

Assim, este vídeo traz informações verdadeiras! A cloroquina é realmente um remédio antigo e com eficácia comprovada para malária, mas os estudos para seu uso em larga escala no caso da Covid-19 ainda estão em curso.

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