O cerco se fecha ao poder central, tanto legislativo como executivo.

Parece uma crise institucional sem saída.

A cada semana uma bomba cai sobre o Palácio do Planalto e também sobre o Congresso Nacional.

Essa do senador Delcídio do Amaral foi forte, pois ele era o líder do governo no Senado.

A presidente Dilma Rousseff lamentou o fato.

Imaginem o inferno astral pelo qual passa a presidente.

Os eleitos vibram com a vitória, mas sofrem muito no poder, ainda mais numa hora destas quando tudo parece desabar.

Recentemente, o ministro do STF, Gilmar Mendes fez uma declaração bombástica e por incrível que pareça, isso já faz duas semanas quase, ninguém o revidou.

Em outras palavras, ele disse que o PT defendia veementemente as estatais ante a privatização, aludindo-as como pertencentes ao povo.

“Não”, vociferou: “Pertencem a eles. Eles tinham se tornado donos da Petrobrás. Esse era o método de governança”.

Mais grave, uma palavra que pronunciou: Cleptocracia.

“Estamos nesse caos por conta desse método de governança corrupta. Temos hoje como método de governança um modelo cleptocrata”, disse o minstro.

De um leitor sobre a coluna anterior:

Elder parabéns pela coluna sobre o petismo. Penso a mesma coisa e enfatizo o final que você diz que ninguém está com moral pra tirar ninguém. Também penso assim.

Mas acho que quando falas do impeachment, cometeste um pequeno equivoco. Se impedirem ela, seja a qualquer tempo assume o vice até o final do mandato.

Se impugnarem o registro, como corre a ação movida pelo PSDB e reaberta no TSE, ai sim, cai presidente e vice, assume o presidente da Câmara (limpinho Cunha) e convoca eleições, hipótese, a meu ver, menos provável.

Mas é isso, espero ter contribuído.

Abraço