Entrevistei ontem, de forma exclusiva (quando não é coletiva), o presidente da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek.

O trabalho que a Itaipu vem desenvolvendo nos últimos tempos merece uma observação um pouco mais apurada.

Pelo menos sob dois aspectos, Samek inovou bastante. O primeiro, a ampliacão do espectro de atuação, que saiu da beira do lago e foi bem mais adiante.

O programa Cultivando a Água Boa, não poderia ficar somente nos limites da margem do lago, nos municípios lindeiros, porque a água que desemboca no reservatório, vem de outras paragens.

Os córregos e rios que deságuam no São Francisco, tanto o nosso que é chamado de Falso, como o outro lá de Entre Rios, estão muitas vezes, localizados além da Costa Oeste.

Então, a preservação tem que subir às cabeceiras que estão contidas na chamada BP3, Bacia do Paraná 3, pois de nada adiantaria preservar de assoreamento tão somente o rios aqui de “baixo”.

É por isso que Vera Cruz do Oeste, São Pedro do Iguaçu e tantos outros municípios além lindeiros, começaram a protagonizar eventos da binacional.

Como prêmio a esta atuação, Samek vai receber Lula e mais de uma dúzia de governantes latino-americanos, para a Cúpula do Mercosul em meados de dezembro.

Especificamente, Santa Helena teve um aporte de realizações com a parceria e até iniciativa da Itaipu. Sede do escritório da Itaipu, com Lindeiros e IAP, futura sede da Força Verde, preservação das nascentes dos rios e córregos, como o Barrocas e Pacuri, alem do rio Moreninha, auxilio aos pescadores com projeto dos tanques-rede e refugio biológico.

Por estes e outros motivos, Samek vai ser o primeiro a receber o título de cidadão honorário do oeste do Paraná, reverência da AMOP.

Estes foram alguns dos temas interessantes que abordamos na entrevista que reproduzirei na íntegra, no Sábado Total a partir das 10h30 pela Liberdade FM. Vale apena ouvir.