Instabilidade política, insegurança econômica e sensação de que tudo vai mal.

Essas são as circunstâncias com as quais começamos a primeira semana útil deste mês de agosto, famoso por suas “terribilidades”.

Foi num mês de agosto, 12 anos antes deu nascer, portanto em 1954, que o então presidente Getúlio Vargas se deu um tiro no coração.

Miguel Arraes morreu no dia 13 de agosto de 2005. No mesmo dia, no mesmo mês, só que ano passado, morreu seu neto, candidato à presidência, Eduardo Campos.

O polêmico Jânio Quadros pediu a renúncia da Presidência em 25 de agosto de 1961.

Foi no dia 22 de agosto de 1976, que o ex-presidente Juscelino Kubitschek morreu num acidente de carro na Via Dutra em São Paulo, enquanto andava com seu Opala, batendo de frente num caminhão depois de cruzar a mureta que dividia a pista.

Hoje, 03 de agosto, mais notícia ruim com a prisão de Zé Dirceu, um dos grandes articuladores do ingresso do PT nos governos que talvez vão somar 16 anos.

Talvez, porque há o risco iminente da presidente Dilma não conseguir terminar o seu mandato.

Fico só pensando naqueles milhares de petistas convictos que não são corruptos, não participaram do centro do poder, apesar de darem sustentação pelo voto, que hoje amanhecem com ressaca alheia em função da crise política com a falta de apoio e impopularidade de Dilma e crise financeira com juros altos, desemprego e inflação subindo junto com o dólar.

Que agosto passe sem mais desgostos e que seja romanticamente só lembrado como o mês do cachorro louco!