Cotidiano
13.12.2011
BRITA
Vários acidentes fatais já aconteceram nos morros de Diamante do Oeste, na região da Ponte Queimada e no morro do rio Santa Quitéria, entre São José das Palmeiras e Ouro Verde do Oeste.
Caminhoneiros perderam a vida, depois de perderem os freios de seus caminhões.
Lembro-me de um acidente grave, que tirou a vida do jovem Marcelo Israel, um dos primeiros com vítima fatal na Ponte Queimada.
Lembro-me de outro cidadão de Sub-Sede, que perdeu a vida no morro do Santa Quitéria.
Agora, recebo do amigo Eliceu Gallas de Sub-Sede, o relato de que, por pouco, muito pouco, uma tragédia teria acontecido ontem no mesmo local entre São José e Ouro Verde.
Qualquer caminhão ou carreta, por mais conservada que esteja, pode ficar sem freios e descambar morro a baixo.
Descia ele com o motorista e outro auxiliar, quando o freio se foi. Por sorte, o motorista conseguiu passar todas as curvas, ultrapassar a ponte e parar quando adentrou a subida.
Um susto enorme que poderia ter parado numa caixa de brita. Indo para Curitiba, tem um morro, se não me engano conhecido como Morro do Chapéu, em que há uma caixa de desaceleração. Em outros pontos perigosos, há pontos de desaceleração com brita.
Quantas vidas terão que ser ceifadas antes dos responsáveis por estas rodovias construírem caixas de desaceleração nestes morros da morte.
Fazer obras inúteis como aquela balança inservível entre Vera Cruz do Oeste e a BR 277 e consumir milhares e milhares de reais, jogados no lixo ante a necessidade acima exposta é deveras ridículo.