Religião

11.04.2013

BONDADE GERA BONDADE

 

João trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, terminando o seu horário de trabalho, entrou num dos enormes refrigeradores para verificar algo; neste momento a porta se fechou e ele ficou trancado dentro sem possibilidades de sair.

Desesperado, começou a bater na porta com muita força e a gritar, mas tudo foi inútil, pois ninguém o escutava.

A maioria dos trabalhadores já havia deixado à fábrica e, fora do refrigerador, era impossível escutar o que sucedia dentro. Cinco horas depois, quando João já estava perto da morte, alguém abriu a porta de segurança e entrou para resgatá-lo.

João perguntou ao homem que o salvou por que ele tinha vindo abrir aquela porta, dado que isto não fazia parte do seu trabalho ordinário, e ele explicou:

“Trabalho nesta empresa há mais de 30 anos; muitos trabalhadores entram e saem dela todos os dias, mas você é o único que me cumprimenta todas as manhãs e se despede pela tarde quando vai para casa. Os outros trabalhadores me tratam como se eu fosse invisível”.

Hoje pela manhã ao chegar ao trabalho você me disse “Olá”, mas depois não escutei o seu “até amanhã”.

Espero este “Olá” e este “até amanhã” todos os dias. Para você eu sou alguém, sou uma pessoa, e isto me faz sentir importante. Hoje, ao não escutar suas palavras de despedida, soube que algo havia sucedido… Fui lhe procurar e lhe encontrei!

Reflexão: os pequenos gestos de amabilidade e educação mudam o nosso dia e podem mudar o dia de muita gente, especialmente de todos os que trabalham ao nosso lado. Na verdade estes gestos fazem a diferença e indicam um grande coração.

Ricardo Pioner, L.C.