Cotidiano
14.06.2011
BICICLETA
Flagrante de ciclista na contramão hoje pela manhã na Av. Brasil
A morte de um empresário ciclista no trânsito de São Paulo ontem me faz lembrar algo que acontece constantemente em Santa Helena, lugar onde a gente vive e transita.
Dois ângulos desta questão. Primeiro, o amor do empresário, presidente do grupo Lorenzetti, maior fabricante de duchas e chuveiros do Brasil, pela bicicleta.
Ele poderia simplesmente estar montado num carrão com toda proteção possível, blindado, potente. Não, preferia colaborar com o meio-ambiente, se deslocando pelas perigosas ruas paulistanas, de bicicleta, indo e voltando da sua empresa.
Por certo ele cuidava dos aspectos de segurança. Um vendedor de bicicletas e equipamentos, disse que Antonio Bertolucci era seu freguês e que andava totalmente seguro com tudo que um ciclista cuidadoso precisa.
Não adiantou seguir as próprias regras de segurança ante a um monstruoso e possivelmente veloz ônibus da capital.
O outro ângulo. Constantemente a gente vê aqui em Santa Helena, ciclistas andando pela contramão.
Ontem mesmo, numa destas esquinas, me deparei com um deles fazendo a curva e entrando em desabalada carreira pela contramão. Poderia ter atropelado o incauto condutor da magrela.
Quem seria o culpado de um acidente fatal? Até prova em contrário, eu como motorista, seria incriminado e não o suicida da bicicleta.
É muito comum na Avenida Brasil, a nossa principal via, ver ciclistas a toda velocidade, na pista indevida.
Falta educação e fiscalização. Não me lembro de ter visto um PM abordar um destes.