Uma das notícias mais importantes que vejo hoje diz respeito à acessibilidade à internet por parte do brasileiro. É inadmissível a gente continuar gastando horrores para ficar on line com certa qualidade.

Com a injeção governamental de recursos na Telebrás, o sistema de banda larga deixará de ser privilégio de poucos. A estatal será gestora do programa que pretende popularizar o benefício tecnológico.

Segundo o Ipea, Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas, o brasileiro gastava em 2009, 10 vezes mais do que os habitantes de países desenvolvidos, para ter acesso à banda larga.

O importante é que os milhões, pra não dizer bilhões ofertados às empresas pelo BNDES para viabilizar o projeto, serão também canalizados em parte para pequenas e micro empresas, inclusive lan hauses.

O Ministério do Planejamento acredita que até em 2014, 40 milhões de residências estarão conectadas à internet mais rápida, pagando pouco.

Com R$35 por mês, o cidadão usufruirá até 784 kbps. Quem dispor apenas de R$15 por mês, terá direito a 512 quilobits por segundo, só que, com limitação para downloads.

É a mesma história das tarifas de telefone – aquela mensalidade que a gente paga – para poder usufruir de uma linha na qual pagamos por ligação efetuada. É antiquado e economicamente arcaico. Pagar para poder pagar!

Por falar em assuntos econômicos, me parou um cidadão ontem para se queixar que pagou 25% de acréscimo por causa do atraso de um mês na sua conta de água de uma associação comunitária do interior. –E quando falta água? Ninguém faz desconto na minha conta, esbravejou o indignado consumidor.